NotíciasVisitas: Contador de Visitas 
DOENÇAS PRODUZIDAS POR PROTOZOÁRIOS 20-08-2014


DOENÇAS PRODUZIDAS POR PROTOZOÁRIOS

COCCIDIOSE, TRICOMONIASE, TUBERCULOSE AVIÁRIA, PULUROSE, TIFOSE, E CÓLERA AVIÁRIA
VAMOS AVALIAR A COCCIDIOSE

A Coccidiose é sem sombra de dúvida a grande preocupação dos Columbófilos durante a Reprodução, a Criação, e também durante a Campanha Desportiva, porque esta Doença existe praticamente em todos Animais.

A Coccidiose é uma Doença Parasitária de grande expansão, pois se encontra em todas as regiões do Globo, atingindo muitos dos Animais conhecidos e de grande estima onde normalmente causa alargados danos.

O Homem vem estudando o assunto que tantos prejuízos causa, procurando reconhecer o seu agente, e assim a melhor maneira de o combater, quer através da aplicação de regras Higiénicas que contribuam para que ela não se venha a instalar nos seus efetivos dentro dos Pombais, quer através do uso de Medicamentos que possam dificultar a fixação da Parasitose ou mesmo a possam tratar quando ela surge.

A Coccidiose é produzida por um Micro-Organismo denominado de Eiméria, do qual conseguiram-se separar oito espécies diferentes, e é causada por Organismos Unicelulares que vivem nas Células da Mucosa do Intestino do Pombo. A localização dentro do Intestino varia consoante a espécie do Cocciostático.

Ao longo de Anos tem-se vindo a estudar, e analisar, mas não parece que a Coccidiose seja Hereditária, mas sim adquire-se ao ingerir os Coccídeos com os Alimentos, ou com a Água de bebida contaminada, os Pombos Adultos são muito mais resistentes que os Jovens Borrachos, daqui a razão para que os Columbófilos possam e devam utilizar no seu dia-a-dia nos seus Pombos, o fabuloso e anti-Cocciostático de seu nome Ultimate Ácid, produto 100% Natural.

A Doença aparece por vezes subitamente e com muita agressividade, sendo a Mortalidade muito elevada, além disso, os Pombos que parecem curados, e os que se creem imunizados, são precisamente muitas vezes os grandes portadores da Doença, pelo que não devem ser mantidos em comunicação com outros Pombos Adultos, ou os Jovens Borrachos

Porque o Parasita sai do Intestino em conjunto com as Fezes sob uma forma de resistência, o que tecnicamente chamamos de ookistos, o que na realidade será um ovo envolvido dentro de uma matéria gelatinosa, nesta situação os ookistos não são ainda infecciosos, isto é, se um Animal nesta fase não os ingerir e aqui nada se passa, somente depois de uma estadia de curta duração no meio exterior, e em presença de condições muito favoráveis, principalmente no que respeita á Temperatura, Humidade Fecal, e renovação de Ar, é que os ookistos poderão adquirir um poder Infeccioso.

Os Pombos afetados com a Doença Cocciostática aparecem débeis e com as Penas um pouco revolvidas e muito baças, mas sem brilho, adotando os Pombos uma atitude de Sono, ou seja, sempre tristes, e sonolentos de olhos fechados, este um sintoma muito característico, e bem conhecido desta Doença, pois será inconfundível para quem a tenha visto alguma vez.

É no meio exterior que os ookistos vão poder amadurecer, a duração da sua maturação depende portanto dos três fatores de que já falei, porque sem um certo grau de Humidade, e sem Ventilação, a maturação será impossível.

Se um Pombo não infetado absorver ookistos já maduros, os Parasitas encerrados nos ovos serão libertados no Intestino, e rapidamente vão invadir as Células da Mucosa Intestinal, ai multiplicam-se abundantemente e acabam por atingir os tecidos em grande proporção.

Aqui trata-se de uma Parasitose de expansão universal, que atinge não só os Reprodutores, como também os Borrachos, e todos os habitantes do pombal, no entanto quando isto acontece, deve-se no imediato recorrer ao Médico Veterinário, para poder avaliar o grau dos diferentes aspetos e localização, destes pequenos seres vivos, porque estes serão reconhecidos pelo seu aspeto ao Microscópio, e que, no aparelho Digestivo dos Pombos, o Cocciostático procura as suas preferências, por diferentes e determinadas localizações do Organismo.

Assim, ainda que a situação do Parasita seja o Intestino, ele tem especial preferência para um seu determinado segmento, conforme a espécie do Coccídea em causa.

Deste modo alguns há que se sediam na porção inicial do Intestino, em particular no Duodeno, outros no segmento médio, ou simultaneamente neste segmento médio e no cécum, havendo no entanto que ter em conta que podem existir associações de várias espécies de Coccídeas, o que complica e faz variar estas localizações, dai a razão, pela qual nunca se deve fazer um tratamento sem nexo e desaconselhado, mas sim, avaliado por um Técnico Veterinário, porque a Coccídea dada a sua pequenez, não é visível á vista desarmada, e só através do Microscópio se poderá reconhecer a sua forma ovoide, com cerca de 25 (micra) no seu máximo de comprimento, ou seja 25 milésimos de milímetro.

A parede interna do Intestino de todos os Animais, incluindo as Aves, é anatomicamente revestida de um tapete de milhões de pequeníssimas Células, e é no interior destas Células que se instalam os Parasitas, que produzem a sua desintegração com consequente descamação e Hemorragia, e os prejuízos que estas Parasitoses causam advêm das lesões que o agente provoca nas paredes do tubo Intestinal, e que podem causar a Morte por perda de Sangue a nível interno, ou por intoxicação do próprio Animal (Pombo).

A transmissão do Parasita de um Pombo infestado para um são, faz-se através das Fezes, que o primeiro depõe e o segundo ingere, uma vez depois no Intestino uma única forma pode multiplicar-se, dando muitas outras, donde resulta que se podem contar por Milhões os Coccídeos vivendo num Pombo e consequentemente por Milhões também as Células Intestinais infetadas.

Ainda que a Coccidiose se possa encontrar em Pombos de todas as idades, a Parasitose é uma Doença ligada aos Pombos mais novos, é entre as 6 e 8 Semanas que as Mortes são mais frequentes, no entanto podem albergar-se em Pombos mais Adultos, e aparentemente Saudáveis, que se constituem assim importantes fatores de disseminação.

Externamente o Pombo Doente revela sintomas semelhantes a muitas outras Doenças, e é por isso, que por si só, o aspeto que um Pombo tem, atingido pela Coccidiose que este apresenta muitas vezes, não será por vezes suficientemente elucidativo para dizermos, que está contraído por esta, ou outra Doença, a sua tristeza, as Penas arrepiadas, o Corpo em Bola, total desinteresse pelos Alimentos, os Olhos semicerrados, e a imobilização, são sintomas de vários estados Patológicos, que podem surgir noutras Doenças, que não seja a referida Coccidiose, dai a razão pela qual, o Columbófilo nunca se deve fazer de Médico dos seus próprios Pombos, porque muitas vezes, o erro pode ser fatal.

Porque os principais sintomas da enfermidade são: Diarreia aquosa e amarelada, Mucosa Sanguinolenta, perda de Peso podendo chegar até à síndroma do Peito Seco, baixa Desportiva e Reprodutiva, baixa na produção de Posturas, Ovos Goros e de Casca Mole, Mortalidade nos Borrachos em crescimento, com perda bastante elevada na coloração Ocular e Hepática.

Em estágio avançado de Infeção, a Doença pode atingir as camadas profundas do Intestino, lesando os Vasos Sanguíneos e causando a perda de Células de reposição, o que propicia o aparecimento de Doenças concomitantes como a destruição das Células Epiteliais, aparecendo no imediato a Anemia, e Fraqueza no geral, entre outras situações de estrema gravidade.

A presença de Sangue nas Fezes já será mais elucidativa.

Mas se o facto se verificar ao mesmo tempo em vários Pombos, e por vezes com idades inferiores a dois meses, as razões para a suspeita de Coccidiose são já poderosas, mas se abrirmos algum, ou alguns Borrachos, e se verificarmos o Intestino, principalmente o Cécuns, para o caso da Coccidiose mais vulgar no nosso meio geográfico, contem Sangue, e aqui, a suspeita avoluma-se, dai a razão pela qual deveremos recorrer ao Médico Veterinário, para afastar qualquer dúvida fazendo este, um Exame Laboratorial ou uma pequena despistagem da Doença através do Microscópio reconhecendo o próprio Parasita.

Em fase da presença da Doença, torna-se necessário o seu imediato tratamento.

Os Pombos devidamente assistidos e no imediato, recuperam muito bem, de modo, que não será preciso um grande investimento económico, ou seja, grande dispêndio de dinheiro, visto que os Animais foram atendidos na Hora certa, agora quando se inventa, e aplica-se o medicamento A e não resulta, depois o B e não resulta, e só depois se procura as Pessoas certas, ai o investimento será maior, e as probabilidades de Mortes também.

Várias substâncias têm sido usadas, em princípio sempre eficazes, mas com o passar do tempo se vão tornando inoperantes, mesmo em doses muito superiores, isto deve-se á fácil adaptação do Parasita á substância usada durante alguns Anos nos chamados tratamentos Preventivos (viciação), esta habituação torna-se resistente através de algumas gerações a um certo tipo de Medicamentos, aplicado para todo o tipo de Doenças, sem exceção.

Necessidade por isso haverá nestas circunstâncias de Mudar periodicamente de Medicamento, devendo no entanto esta ação de ser orientada por alguém com conhecimentos Técnicos de Terapêutica, que será um Especialista, ou um Médico Veterinário. Existem muitos Medicamentos contra a Coccidiose, que aparecem no mercado sob os mais variados nomes Comerciais, mas por vezes duvidosos.

No entanto acima de tudo o que interessa saber é qual a base Química de cada um deles, e Hoje em Dia, será um perigo pontual para a Columbofilia, usar-se Medicamentos sem rótulos, ou sem a designação do seu princípio ativo, aqui o próprio Técnico, ou o Columbófilo, não consegue avaliar o seu grau de ação no tempo imediato, por isso haverá que ter cuidado neste tipo de situações.

Presentemente são: a Sulfametazina, a Sulfaquinoxalina, a Sulfadimetoxina, a Pirimetamina, a Nitrofurazona, e Sulfaclorodirazina, as mais presentes e mais usadas neste tipo de Doença a Coccidiose com resultados excelentes, outras moléculas novas existem, as chamadas modernas, mas os resultados ainda não são aquilo que os Columbófilos pretendem em termos de tratamento.

Discute-se muitas vezes se o tratamento com as Sulfamidas deve ser feito através da Água de bebida, ou na Ração, o que realmente existem alguns Columbófilos partidários de que na comida existe mais aproveitamento e menos desperdício, porque se sobrar alguma Ração esta poderá ser aproveitada no dia seguinte.

Mas na realidade, os Pombos atacados pela Febre da Doença, nessa altura bebem mais, e comem menos, mas contudo os Medicamentos a aplicar comunicam um mau gosto na Água de bebida, dai o Pombo não beber o suficiente para que o tratamento seja altamente eficaz, dai eu aconselhar porque já o fiz, a colocar na Água de bebida em conjunto com o Medicamento uma Frutose ou então Mel, para que o sabor amargo do principio ativo seja neutralizado, e o Pombo possa beber o mais possível.

Necessariamente que a Profilaxia começa pelos cuidados Higiénicos.

E estes são tão importantes que, executados a rigor por vezes bastam, para impedir as Doenças, e dispensando o uso de substâncias Medicamentosas.

Estas regras Higiénicas comportam-se dentro da limpeza regular, cuidadosa e profunda, utilizando e lavando os Pombais, Comedouros, e Bebedouros, e todas as zonas envolventes com o fabuloso Halamid (desinfetante), assim como fazendo periodicamente a sua Pulverização com o produto ao Chão, a Poleiros, ao Xadrez, e Ninhos, pelo menos uma vez por Semana, bem como a todos os objetos de maneio existentes no Pombal.

Estão disponíveis no mercado dois tipos de Vacina contra a Coccidiose, a Vacina Atenuada, e a Virulenta, as Vacinas vivas Atenuadas contra a Coccidiose oferecem uma vantagem muito significativa em termos de segurança, em relação às Vacinas vivas mas Virulentas, estas Vacinas Atenuadas consideradas de segunda geração, possuem um mercado bastante crescente desde o seu lançamento, para a Avicultura, Columbofilia e Ornitologia, mas porém, o seu consumo ainda será inferior ao da Vacina de primeira geração, consumida nos grandes Aviários esta foi empregue com grande êxito, reduzindo a Mortalidade de 70% para os 25% nos Pintos, e outras Aves experimentadas.

Tecnicamente, confesso que no meu tempo de Columbófilo nunca Vacinei os Pombos para a Coccidiose, mas os tempos também eram outros, menos evolução técnica, e menos informação, mas antigamente, por indicação de um grande Médico Veterinário utilizava-mos um método que penso ser infalível, neste tipo de Doença, ou seja, considerando uma Vacina Natural.

Pois existia na antiga Firma Sabiol em Lisboa, um medicamento Cocciostático de seu nome Duocoxin indicado para Coelhos, que eram umas carteiras verdes de grande qualidade, que continham 50 gr de produto ativo, e a conselho desse grande Médico Veterinário, colocávamos o conteúdo da carteira em 100 ml de água, agitava-se muito bem, e depois na separação dos Borrachos, colocávamos 3 gotas no bico de cada um deles, na verdade e na realidade, Pombos com Coccidiose não existia, Mortalidade em grande escala também não existia, e antigamente os Pombais eram muito mais imperfeitos, com bastante humidade, e na verdade, não tinham a qualidade que têm hoje, em termos Estruturais, Localização, e Higiénicos, toda a verdade se diga, mas uma coisa é certa, estas pequeninas coisas, faziam e fazem toda a diferença no nosso maravilhoso Desporto, esquecendo o antigamente, mas o antigamente tinha razão, então porque não se faz hoje?

Pode e deve aplicar, 3 gotas no bico do Borracho quer na separação, ou no Pombo Adulto antes deste Reproduzir, ou então, quando acabar a Campanha Desportiva a todos os Pombos de Voo, porque aqui vamos proteger algo de Positivo, porque o Negativo pode aparecer a qualquer momento, então o que poderemos usar, o fabuloso produto de seu nome: COCCIDIOSTÁTICO porque este, mantém o mesmo padrão da composição do antigo, e será em liquido mais fácil de aplicação, e penso que resolve muitos dos seus problemas, pelo facto que este vai proteger todas as Células e a parede Intestinal dos Pombos, evitando o desenvolvimento agressivo da Doença.

Mas tenho plena consciência que a Vacinação de Vírus atenuado para a Doença da Coccidiose será uma mais-valia para o Desporto Columbófilo, assim como a aplicação Semanal do Ultimate Acid, aqui poderemos dizer Adeus a esta, e outras Doenças possíveis nos nossos Pombos, com este produto 100% Natural, que tantos resultados tem dado, na Columbofilia, Ornitologia e Avicultura a nível Mundial.

ALEXANDRE MARIA PEDRO

TÉCNICO ESPECIALIZADO NO DESPORTO COLUMBÓFILO