CÓLERA AVIARIA

SERÁ ESTA A DOENÇA PREOCUPANTE?

A Cólera Aviaria, também conhecida como Pasteurelose, tem como agente eteológico a Bacteria Pasteurela Multocida que se manifesta como uma doença Septicémia. Trata-se de uma enfermidade contagiosa que acomete todas as Aves de criação:  POMBOS, GALINHAS, PERÚS entre outras.

Muitas vezes é confundida com a Doença da NEWCASTLLE, pois geralmente ocorre em surtos que se instala subitamente produzindo morbilidade e mortalidade. Pode persistir como doença crónica produzindo alterações como: Artrite, Pneumonia e inflamação da Traqueia. As aves podem vir a óbito sem nenhum sinal clínico ou ás vezes precedida de convulsão. Apresentam-se relutantes no andar –Prostração – Penas Enriçadas – Sonolência – Febre e descargas da Mucosa pela cavidade Oral  e com Traqui-Pneia. Um quadro Diarreico também está presente. Inicialmente é demonstrada, de maneira profusa, aquosa de cor esbranquiçada, às vezes com carácter de Muco Sanguentado.

Na forma crónica, nota-se enfraquecimento progressivo e palidez, de olhos mortíferos, além de infecções localizadas: nas articulações na cavidade Peritoneal, lesões na Faringe e Artrite.

Muitas vezes formas inaparentes ou sub-clínicas determinam perdas significativas, o columbófilo frequentemente refere que o Pombo ontem estava bom, até foi para o poleiro e hoje está morto, ou então que o Pombo estava esperto e de repente fez um esvoaçar e morreu. São situações de diagnóstico muito difícil.

TRANSMISSÃO:

A transmissão desta enfermidade pode ser mediada mecanicamente por vários factores: Moscas – Mosquitos – Ectoparasitas – Ratos – Pardais ou outros, além da disseminação através da água de bebida ou alimentação.

Nos Pombais em que aparece uma vez costuma reaparecer todos os anos a não ser que se tomem as medidas adequadas no combate a esta Doença.

SINTOMAS:

A Cólera Aviária costuma aparecer de maneira explosiva matando subitamente alguns Pombos, os mais jovens, as Aves doentes apresentam:

1 – Abatimento e Febre

2 – Papo cheio de água mal cheirosa

3 – Diarreia branca ou esverdeada passando a água

4 – Penas enriçadas

5 – Aumento da frequência respiratória

6 – Depois de mortas o fígado fica descolorido

PREVENÇÃO:

1 – Higiene e Desinfecção dos Pombais periodicamente com Soda Cáustica ou Creolina.

2 – Vacinar todas as Aves com Vacina de Vírus atenuado ou Vírus vivo.

TRATAMENTO:

No primeiro contacto com a Doença nunca se deve aplicar ANTIBIÓTICOS, mas sim bons Reconstituintes para recuperar todas as células destruídas pela Febre e pela Diarreia e fazer uma reconstituição corporal do Pombo.

Só depois desta reconstituição é que podemos utilizar os seguintes medicamentos na base dos: Trimetoprim –das – Sulfamidas  e  das Amoxiciclinas  + Ácidos Cluvânicos  entre outros  Antibióticos, alguns com grande sucesso outros com menos depende da evolução da doença e sua gravidade. O alto custo muitas vezes inviabiliza o tratamento, mas nada como consultar um Técnico ou Médico Veterinário.

A melhor forma de prevenir a doença será através da Vacinação de toda a colónia com uma Vacina de Vírus atenuado na água de bebida ou vírus Vivo através de inalação ou no globo ocular, ou Vacina sub-cutânea porque realmente esta doença MATA. Eu aconselho vivamente os Srs Columbófilos a vacinarem as suas colónias para não terem o desgosto terrível de verem os seus Pombos morrerem. Mas nada como pedir uma opinião a um Técnico ou Médico Veterinário.

Deve-se ter cuidado com os Pombos portadores da Doença, que aparentemente não apresentem sintomas mas quando introduzidas junto de Pombos bastante saudáveis, transmitem de imediato a doença, até mesmo da própria colónia.

Estes Pombos saudáveis adoecem repentinamente e na maioria morrem apenas sobrando alguns, estes que ficam, serão sempre portadores do Vírus, se não forem Vacinados, isto acontece com mais frequência nos Borrachos mais novos.

Ao mais pequeno sintoma atrás descrito deve consultar um Técnico ou Médico Veterinário porque a situação poderá ser GRAVE.

Nós, na EURO - AVE, temos tratamento ajustado e confirmado  na  cura  desta DOENÇA. Mas para que nada aconteça de grave aos seus novos Borrachos utilize com frequência, na sua criação, e nos Reprodutores o PROPILENOGLICOL (veterinário) + PECUTRIN – dois grandes reconstituintes orgânicos da estrutura Óssea e da Vitalidade dos  seus Borrachos e Fortificante Genético dos Reprodutores, Machos e Fêmeas.

Dose: 1 colher de Sopa de cada produto para 2 kg de Ração – 2 vezes  por Semana.

Vacinem os vossos Pombos - é uma opinião muito própria.