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ECOLISSEPTICÉMIA - A doença que complica 06-10-2010

 

ECOLISSEPTICÉMIA

 

A doença que complica

 

Hoje vou falar da Ecolissepticémia, a doença que tem preocupado milhares de columbófilos e dizimado milhares de Pombos por várias colónias do nosso País.

 

Aspecto clínico da doença - O período de incubação, isto é, o intervalo de tempo que ocorre entre o momento em que o Pombo é infectado pelo vírus e aquele em que aparecem os primeiros sintomas, é muito variável, vai de alguns dias a algumas semanas.

 

No quadro clínico, os sintomas digestivos aparecem em primeiro lugar:

Beber muita água – pouca alimentação – e refugiar-se ao canto dos Pombais, com as penas do corpo eriçadas seguido de alguns sintomas nervosos.

 

Na forma actual da Doença também podem aparecer sintomas Respiratórios e Oculares com Dilatação do Saco Lacrimal (chorar da vista).

 

As perturbações Digestivas são realmente as mais acentuadas, acompanhadas de alguma Diarreia aquosa por vezes com Sangue, esta consoante a Destruição das células do Intestino.

 

Também podem observar-se outras formas menos típicas da Doença:

Aparecimento repentino da Mortalidade – Perturbações Nervosas sem haver o aparecimento de Diarreia e falta de Apetite.

 

A morbilidade acontece mais em Pombos jovens e na percentagem dos 30 a 50%, e a mortalidade é fraca e raramente ultrapassa os 10%, mas esta percentagem pode evoluir no futuro conforme o poder Patogénico do Vírus.

 

A maioria dos Pombos atingidos pelas perturbações Nervosas mesmo muito acentuadas, curam-se após uma convalescença de 2 a 3 meses, na condição de que se possam alimentar e matar a sede, mas em caso de necessidade deverá o Columbófilo alimentá-los artificialmente com sementes humedecidas e dar-lhes de beber com uma pipeta, pelo menos 3 vezes por dia.

 

Após a cura estes Pombos conservarão intacto o seu sistema de orientação e recuperarão inteiramente as suas capacidades Desportivas.

  

Os Pombos atacados por esta doença de nome Ecolissepticémia apresentam uma forte Diarreia e para se defenderem desta, com grande perca calórica, bebem 4 a 5 vezes mais água que o normal, porque a função Digestiva será por conseguinte fortemente afectada e a assimilação das substancias será reduzida.

 

Estes fenómenos, no seu conjunto, podem ocasionar perturbações na Muda da Pena, uma ou várias Penas poderão ficar marcadas com algumas deformações. A mucosa intestinal pode sofrer lesões bastante graves e irreversíveis, e os Pombos passarão sempre a sofrer de uma ligeira Diarreia persistente, como poderão apresentar um mau rendimento Desportivo no ano da infecção.

 

Os tratamentos que podem ser feitos não têm por objectivo curar os Pombos, mas sim ajudá-los a dominar a Doença, evitando ao máximo eventuais sintomas de perturbação.

 

A gravidade da infecção vai depender do estado sanitário de toda a colónia e da presença de outras Doenças no Pombal como por exemplo: Tricomoniase, Coccidiose  e Verminose.

 

Todo o Columbófilo que deseje curar os seus Pombos deverá, em primeiro lugar, fazer com que estes sejam examinados por um Médico Veterinário ou um Técnico Especializado, para que os mesmos sejam medicados para poderem vencer a infecção Vírica. E nunca será demais repetir que a escolha dos medicamentos e a sua dosagem são da competência destas entidades e nunca fazer tratamentos desajustados e por vezes sem nexo, porque não existem tratamentos milagrosos, cada qual na sua, assim será de alertar os columbófilos que empiricamente enchem os seus Pombos de medicamentos sem necessidade porque estes só intensificam e agravam as lesões do tubo Digestivo, do Fígado e dos Rins, agravando mais a situação.

 

Quando os Pombos começam a ficar com alguma diarreia ou outra anomalia fora do normal esta detectada pelo columbófilo, nunca se deve dar qualquer Antibiótico, mas sim Re-hidratá-los com Electrolicos e complexo B + Aminoácidos na racção ou água de bebida para compensar a perca calórica do intestino e de imediato levar as Aves às Entidades competentes para as poder avaliar e medicá-las consoante a sua gravidade

 

  

Nota: Para esta Doença aplica-se a Velha norma da causa e efeito:

Esforço + Paciência = Resultados