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REPORTAGEM DA IDA AOS PICOS DA EUROPA 05/09/2011

Tal como o previsto esta bela aventura iniciou-se às 5 horas e 30 minutos de uma manhã fresca marcando presença os 16 inscritos, tantos quantos o MINI -BUS poderia transportar. Connosco o Sr. António de Escariz  que se haveria de revelar como um belíssimo companheiro, que depressa se transformou em mais um caminheiro deste evento. O Sol começou a aparecer e volvidas cerca de 2 horas, tal como mandam os regulamentos deu-se a 1ª paragem numa área de serviço que gentilmente nos cedeu a utilização de mesas e cadeiras para que todos colocassem ao dispôr do colectivo as suas preciosidades culinárias. Tomado o café havia que avançar pois o almoço no Hotel prèviamente reservado esperava por nós pelas 12 horas portuguesas, 13 horas Espanholas. E não falhamos, à hora certa depois da travessia de enormes túneis e de nos deliciarmos com as maravilhosas paisagens que nossos olhos comeram após a Provincia de LEON, dirigimo-nos para a mesa já preparada junto ao Rio Sella (CASA SANCHES) e aí começamos com as primeiras dificuldades quando simpáticamente a Senhora nos disse que como entrada tinhamos 2 opções, a FAVADA COM CHOURIÇO, ou SALADA DE ATUM. Não conhecendo em pormenor o que seria a FAVADA, optamos meio por meio, mas afinal a dita FAVADA era afinal uma agradável feijoada com aquilo a que chamamos em Portugal FEIJOCAS. O 2º prato levou-nos a saborear um estofado de vitela, seguindo.se a sobremesa onde havia muitas escolhas. Com o estômago aconhegado, voamos para o Hotel ALTO SELLA, onde nos foram distribuidos os quartos e onde nos equipamos para a aventura do passeio NO LARGO DE LOS LAGOS E COVADONGA, tendo para o efeito sido necessário deslocar-nos a CANGAS DE ONIS para apanhar o BUS, único meio de trasnporte autorizado a fazer tal deslocação de cerca de 45 minutos.

Depois da foto da família e da insistência em nos venderem os bilhetes pois a visita não era recomendada devido à forte neblina que se fazia sentir na zona dos LAGOS, a nossa teimosia levou-nos a arrancar e a subir uma serra de contornos muito belos mas de fazer tremer os mais audazes não fossem falhar os travões. Confirmou-se efectivamente que no local mal no víamos uns aos outros, mas a fé do guia insistiu que o passeio tinha de ser feito e O "CRIADOR" com a bondade que o carateriza aos poucos lá nos deu a oportunidade de vermos qualquer coisa, nomeadamente um ou outro lago, dissipando um pouco a neblina inicial que criava a ideia "nunca concretizada" de uma possível perda de algum elemento do grupo. As fotos dão a ideia clara do que a natureza nos proporcionou.

Seguiu-se o "MILAGRE DO SOL"e a visibilidade melhorou significativamente, alertando os menos crentes para a força do PODER.

Após esta visita em que não conseguimos ver o que nos tinha sido relatado como imagens fabulosas, alguma coisa à distância conseguimos ver e apesar de tudo dar por bem empregue o tempo passado. Tomamos nòvamente o BUS e rumamos ao SANTUÁRIO DA SENHORA DE COVADONGA, após um exercício de contenção dos nossos músculos bastante tensos em cada curva de cerca de 360º que tinhamos de ultrapassar.

Lá no alto a Catedral serviu de imediato para verificarmos que estavamos em presença de uma das maiores maravilhas da Natureza e os nossos olhos contemplaram essas maravilhas qua as fotos não podem documentar pois apenas focam um objectivo e nunca uma panorâmica que agradàvelmente nos deliciou. As Festa da Santa estavam em curso e foi ao som das Avé Marias, que seguimos a linda procissão que circulava rumo à sua Capelinha encastrada na rocha e com acesso controlado através de um maravilhoso túnel que convidava a um silêncio que só quem ACREDITA CONSEGUE COMPREENDER.

Após o final da Procissão e porque o último BUS chegava pelas 19,50 horas, lá fomos para a paragem não sem passarmos pleos "RECUERDOS", trazendo a imagem da Santa e mais um Pau para a colecção(uma mania dos caminheiros mais saudosistas). Depois do inevitável banho o grande momento de convívio com este maravilhoso grupo reunidos numa grande mesa ao lado de um grupo de caçadores que tinham ido em busca de JAVALIS, mas apanharam tantos como nós, zero. A comida para não variar foi mais que o mesmo com ligeiras alterações , mas o vinho que diziam ser de fraca cepa desaparecia das canecas e garrafa  com uma força difícil de descrever. A suecada não podia ficar de fora e lá ganharam os habituais "mijões". Dormir foi um suplício, pelo menos para os pobres homens que tiveram de dividir o quarto pois um som parecido com o ressonar ia consolando os ouvidos dos heróis que cansados lá acabaram por cerrar os olhos ao som do Padre-Nosso.

Nasceu o novo dia , o despertador tocava violentamente pois os olhos teimavam em manter-se cerrados, mas aos poucos lá se foram abrindo e com uma disciplina enternecedora um a um depois de um retemperador banho, lá apareciam para o pequeno almoço equipados para mais uma caminhada que a nossa querida CÉLIA nos preparou com o carinho que só as mulheres entendem. O pequeno almoço correu bem, torradas, uma palete de condimentos, um bom sumo de Naranja e o acostumado café com leite retemperaram forças e animaram o pessoal para o dito passeio que se iniciaria a cerca de 2 km do Hotel. Como seria normal, não havia motivos para engano, mas depressa verificamos que passados 5 minutos estávamos nòvamente no local de partida. Uma ligeira distracção dos que nunca se enganam. Depois, bem foi a maravilha que as fotos testemunham, mas que não conseguem transmitir na sua plenitude pois os olhos contemplavam outras maravilhas. Que belo e maravilhoso passeio que de certeza nunca será esquecido nem sequer pelos mais distraidos. Maravilha das maravilhas esta RUTA POR EL RIO DOBRA A LA OLLA DE SAN VICENTE, este sim um lugar que mais parecia o Paraiso. Este rio que nasce  na vertente Leonesa dos Picos da Europa e termina nas águas do Rio Sella permite-nos  observar amplas manchas de bosque florescendo no meio de rochas de rara beleza. Encontramos bons exemplos de Arquitectura tradicional em forma de cabanas e outras mais antigas como a Ponte Romana que depois de atravessada nos levou ao Vale de Pandiella, passando a uma zona muito estreita, onde  se nota a existência de bonitos rápidos muito apreciado pelos homens das canoas que se viam na Zona de Onis em grandes grupos a receber instruções de manuseamento dessas máquinas. Depois de atravessarmos um túnel de lisos chegamos enfim a la OLLA DE San vicente, descobrindo aí uma autêntica esplanada adornada com maravilhosas e frondosas Tílias, um lugar extraordinário para contemplar, como o faziam alguns turistas que aí acamparam sem qualquer medo ou receio de homens ou animais.

OLLA DE SAN VICENTE ( um autêntico paraíso pela beleza, o silêncio, a transparência da água, a natureza envolvente, ete., etc.

E pronto, terminado o passeio, o regresso ao Hotel, o inevitável banho, mudança de roupa e a preparação de malas para o regresso. O almoço de despedida recheado de nomes sonantes mas pouco compreendidos mesmo pelos mais viajados decorreu como sempre de forma alegre em franca camaradagem e iniciaram-se as despedidas a quem tão bem nos quiz receber. Foi o Adeus e até à vista pois depressa a saudade começou a invadir os corações mesmo dos mais vulneráveis.

A sugestão da nossa amiga Célia optamos por um regresso mais moroso mas de vistas maravilhosas acompanhamdo numa fase inicial o Rio Sella num desfiladeiro que nenhum ser humano conseguiria imaginar, tal a beleza e encanto natural que os nossos olhos não se cansaram de contemplrar. A viajem até LEON foi sem dúvida das coisas mais belas que os nosso olhos  poderam contemplar e felizes por esses momentos impressionantes e de rara beleza, achamos por bem concluir as sobras de um lanche iniciado em forma de pequeno-almoço de véspera e concluido nesta tarde de 4 de Setembro, precisamente num dos locais que marcava a passagem dos que fazem o Caminho Francês de Santiago de Compostela, a cerca de 10 km de Leon. O resto do caminho foi alternado com um filme  aqui ou ali interrompido por uma ou outra anedota para descontrair. Pelas 21 horas VILA REAL surgiu no Horizonte já com as suas luzes acesas mas mesmo assim menos brilhantes que os nossos olhos que sentiram de forma especial o momento da despedida com a promessa de um até breve.

E APÓS O ÚLTIMO LANCHE, NOS CAMINHOS DE SANTIAGO , A PROMESSA DE VOLTARMOS COM MAIS TEMPO E POR ISSO A RÁPIDA CONSULTA AOS MAPAS QUE VAMOS GUARDAR COM TODO O CARINHO. ATÉ À PRÓXIMA!!! Mas ao visitar o email deste vosso lider, uma coisa extremanente saborosa que aqui fica registada, a mensagem da nossa amiga CÉLIA, que colocamos como parte final desta reportagem desenvolvida ao correr da pena e sem qualquer tipo de procura desta ou outra frase mais sonante.

Me alegro mucho, Hernani, de que hayan regresado contentos de esta aventura a pesar de que el tiempo no haya sido el que esperabamos, a causa de la niebla. Muchas gracias, igualmente, a Uds.que han sido muy buenos clientes.
 
Her si me puede enviar su NOMBRE (Asociación) para entrar en su FACEBOOK, El hotel también lo tiene (Hotel del alto Sella). Va a ver que tenemos 1 foto de la ruta "la Olla San Vicente".
 
 
Espero sus noticias,
Un afectuoso saludo para Ud. y su grupo,
 
Celia Quesada,
Hotel del Alto Sella