No próximo domingo estão criadas novas condições para que Vila Real encontre uma boa solução tendo em conta o futuro da columbofilia no interior do País. Uma nova tentativa para a eleição de novos corpos gerentes.

Durante alguns anos cumpri o meu dever de cidadão, praticante e entusiasta dando o melhor de mim em prol deste maravilhoso desporto. Como cidadão, servindo a sociedade como dirigente e tentando ser útil servindo os outros, como praticante tentando sempre ser o melhor ou no mínimo estar entre os melhores, como entusiasta, lutando pelas melhores condições a nível de infra-estruturas e na promoção deste desporto sonhando no objetivo principal que era dotar a nossa cidade como um centro de grande importância na prática da columbofilia, a nível do praticado no Algarve. Trás-os-Montes merecia, a cidade merecia, o interior exigia.

Não me queixo dos apoios recebidos, não me queixo da vontade que li em outros rostos igualmente sonhadores e ambiciosos, mas o tempo avançou demasiado depressa e de repente damos por nós cansados, exaustos, sem vontade de lutar, sem ambições que não o prazer de desfrutar dos últimos anos de vida em paz e sossego.

Chegou a hora como alertamos tantas vezes de dar voz a outras ideias, capacidades e competências. Chegou a hora de fazer em vez de criticar, aquela critica ridícula que aparece sempre a quem nunca quiz nem soube servir os outros, fazendo ou pelo menos tentando fazer melhor ou no mínimo semelhante. Chegou a hora de mostrar que Vila Real está no mapa, que também sonha com melhores condições de solta e linhas de voo, nem sempre compreendidas pelos órgãos diretivos.

Esperemos que os Homens de boa vontade apareçam e mantenham vivo esta prática desportiva que preenche o hoby de tanta gente num desporto único vivido em família, já que a sua prática é no seio familiar, onde o convívio e partilha são mais que evidentes. A Coletividade respira saúde financeira apreciável, tem massa humana suficiente, uma maravilhosa Sede, infra-estruturas avançadas e projectos interessantes.

Recorda-se que o recenseamento deve ser feito urgentemente e as inscrições para uma nova campanha desportiva exigem trabalho imediato e nem sempre compreendido pelas exigências feitas a quem não dispõe de funcionários a tempo inteiro. Longe por opção da tomada das decisões, manifestamos publicamente todo o nosso apoio logistico a quem desejar enfrentar este novo desafio, na certeza de uma disponibilidade que visa o sentido de ajuda, desde que desejada e requisitada.

Ser dirigente ou viajar não, mas colaborar e ajudar sempre, enquanto as forças fisicas e mentais o permitirem.

Hernâni Carvalho