PARECE-ME UM BOM TEMA FALAR-SE UM POUCO DOS "BORRACHOS" E DAR A CONHECER O QUE VOU FAZENDO DE BEM OU MAL CONFORME O SABER OU CONHECIMENTOS DE CADA UM. Costumo dizer a exemplo do que se diz por aí que é na fase da muda que se ganham os campeonatos. Para mim ganhar entenda-se é ter os pombos a voar bem, pena sedosa, alegres, sem doenças e educados. Isto não é fácil, mas com algum cuidado consegue-se atingir os objetivos. O problema(meu) é selecionar os reprodutores, reduzindo o seu número e isto porque não obstante algumas trocas de parceiros, os novos rebentos continuam a dar-me alegrias como atestam os bons resultados que vou tendo em derbies nos treinos e finais. Neste momento acho um exagero 20 casais de reprodutores, mas não sei como eliminar. Já o fiz com alguns e depois arrependi-me porque afinal os seus filhotes eram melhores que a minha capacidade de selecionar. Uma das formas que encontrei foi o envio para derbies(há quem não goste e eu respeito, mas eu adoro), colocando um de cada casal e que já me garantiram tantos lugares de pódio. Hoje por exemplo quando vejo numa prova de 50 kms (13º chegado) entrados em pouco mais de 3 minutos os meus 14 enviados correspondentes a 14 casais, obrigam-me a ter cuidado com a seleção dos ditos reprodutores e isto porque também nas RIAS BAIXAS na 1ª prova pombo ás de 214 km que ocorreu ontem, um dos meus foi 8º e os 5 elementos contiunuam a dar-me esperança. E atenção que não estou a falar num derby qualquer mas talvez nos dois mais complicados pela sua situação geográfica e qualidade de pombos que entram nestes pombais. Tirando MOLEDO,em que desta feita enviamos 14 unidades que se mantêm, enviamos por norma sempre apenas uma equipa que lutam contra alguns concorrentes com 5 e mais equipas. Acredito que na base do sucesso estará uma excelente forma de tratar os reprodutores fornando borrachos robustos, bem cheios e com vontade de voar. Esta é a primeira coisa que alguém que se inicia deve aprender, a forma como se alimenta os pais e filhos. Pessoalmente utilizo sempre RAÇÃO Start plus e de vez em quando adiciono umas sementes de Energy plus, sendo comum a utilização de pré e probióticos, óleos diversos e um bom banho semanal. Ter sempre disponível um qualquer inseticida(uso gotas U200) e na água CIPER à qual de quando em vez adiciono leite gordo.

Após a reprodução agora em fase terminal no meu pombal, continuo a tratar os borrachos com as mesmas sementes e aditivos, começando a dar aos voadores a MUTINE. Trata-se efetivamente de rações caras, mas já fizeram o contolo da quantidade consumida com as mais caras e mais baratas? Façam isso e talvez tenham uma surpresa!!!

Depois inicia-se para mim a fase importante da educação dos novos habitantes. Primeiro a adaptação ao cesto onde devem permanecer com água à disposição e eles vão beber acreditem. Depois soltas nas áreas limitrofes do pombal e cidade (não se preocupem com kms, importante é os novos pombos conhecerem toda a zona circundante). Era isto que fazia há muitos anos e aquilo que agora teimosamente voltei a fazer. Os 5,6,7 treinos com menos de 10 kms só farão bem aos novos voadores e permitirão que eles se familiarizem com o ambiente ao redor do pombal. Findo este período de aprendizagem estou certo que um treino individual de cerca de 25 km na linha de voo, determinará um completo programa de treinos e a sua preparação para a época desportiva. Espero ter sido útil a alguns leitores que fazem o favor de me ler. Até breve.

Hernâni Carvalho