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ENTREVISTA AO JORNAL "O MUNDO COLUMBÓFILO" 25-02-2013

1)- Sempre fui um apaixonado por aves, pois desde que me lembro, sempre houve passarada variada em minha casa, sendo a minha mãe a principal responsável. Por isso não foi difícil, lá em casa, de convencer os meus pais a deixarem-me instalar o meu primeiro "pombal", que era um caixote de madeira, com pouco mais de 1m2, onde viviam meia dúzia de borrachos ofertados por columbófilos da terra.

Desde cedo, devido á minha curiosidade e admiração pelos pombos-correios por eles "conseguirem regressar sempre a casa" não faltava a uma chegada dos pombos de dois columbófilos vizinhos, pois aquilo mexia mesmo comigo. Até que passados poucos anos já tinha um pombal com as mínimas condições (embora mal localizado, pois mesmo por cima, passava uma linha de alta tensão que me dizimava muitos pombos), com cerca de 30 pombos e no ano de 1979 fiz a minha 1ª campanha, enviando 8 pombos e ia levá-los á sede, de bicicleta, que ficava a cerca de 6 kms, quer chovesse ou fizesse sol...

 

 

2)- As minhas instalações actuais são modestas, embora as considere funcionais. O pombal para os voadores está dividido em 3 secções - 2 pombais laterais com 6,25 m2 cada um, munidos com poleiros, + 1 voliére em rede e um pombal central, de chegada, munido com 30 casulos, com 8,50 m2. Está construído a cerca de 1 metro do solo, soalho em madeira e também a madeira foi usada na sua estrutura, sendo o exterior forrado a chapa e o interior a aglomerado de madeira, com placas de esferovite de 2,5 cm a separar os dois materiais, na caixa de ar,  em toda a área do pombal, incluindo o telhado. O mesmo se aplica ao pequeno pombal dos reprodutores que está munido com apenas 12 casulos, pois tenho poucos reprodutores. Está bem localizado, numa zona rural, sossegada, o que para os pombos é positivo e está orientado para leste. A humidade não existe no meu pombal e mesmo no Inverno, considero que o ambiente se torna confortável para os pombos, embora esteja instalado num descampado. Tenho um senão, que é o facto de não possuir energia eléctrica nem água, o que é uma trabalheira, mas já estou habituado.

 

3)-Devo salientar a introdução dum macho importado e aconselhado pelo Sr. Gustavo Moura, em 1994, á Lowella Pigeon de origem Janssen/Stichelbout/Karel Meulemans (GB/68547/93) e que eu adquiri para a reprodução com muito sacrifício mas que os seus descendentes viriam a fazer toda a diferença a nível de resultados no meu pombal. Este macho foi  cruzado com a minha Inglesa velha -1190891/87 e mais tarde com outras e só deu pombos rápidos. Devo confessar que , seguramente em 50% dos meus efectivos o seu sangue corre nas suas veias. Em 1995 introduzi com algum êxito também 7 pombos da colónia de Augusto Reis, de Vila da Feira, entre os quais destaco os célebres Tonecas, os Espilros e os Fabrys. No mesmo ano tive a sorte de conseguir adquirir 2 borrachos da melhor linha do amigo João Tibério, (Fabry/Monin) do seu “Conquistador” e desde cedo pude verificar o potencial do macho como voador e ao mesmo tempo como reprodutor. Tal como o macho inglês citado anteriormente constituem os pombos-base da minha colónia, tal a quantidade de descendentes que possuo destes. Mais recentemente introduzi um macho Romário que me tem dado muitas alegrias, pois as suas filhas são as minhas melhores voadoras de fundo. Tenho na reprodução descendentes da Palhaça e da Monalisa, dos Janssen linha Malie Geeloger/019, do CIC e também do Steven van Breemen, assim como pombos descendentes do Jos Thoné/Irmãos Albuquerque.

O critério utilizado na formação dos casais é quase por intuição, no entanto não acasalo pombos entre si,  com olhos iguais e de grande porte. Para ajudar, possuo um arquivo muito completo, com todos os dados pessoais de cada atleta, as provas efectuadas, prémios ganhos, velocidade obtida, condições meteorológicas, etc.

 

 

4)-Pratico o método da Viuvez nos poleiros, machos e fêmeas, tendo enviado ás provas 54 pombos, 30 a contar e 24 a treino. Comecei a campanha com 95 voadores, dos quais 60 adultos e 35 borrachos. Acasalo em princípios de Janeiro, com choco de 12 dias, após os quais separo de modo a fazerem os treinos oficiais já viúvos, sistema este que se mantém inalterável até ao fim da campanha. Faço um ou dois treinos de curta distância aos borrachos e em meados de Janeiro entram na lida, fazendo todos os treinos organizados pela colectividade a cerca de 100/110 kms, de modo  que ao fim de semana o pombal fica vazio. Os borrachos que se começam a evidenciar destes treinos são enviados ás provas finais, de velocidade.

 

À chegada, recebo os pombos sempre com  guloseimas no casulo e na água de bebida administro sumo de 2 limões + mel. Não tenho regras fixas quanto ao tempo que deixo os viúvos juntos, normalmente deixo-os á vontade e fazem o que lhes apetece e á tarde separo. Ao separar tenho por norma dar 2 gotas nas narinas de Oxigen Plus, um produto que serve para matar as tricomonas apanhadas eventualmente nos cestos e desinfecta também as vias respiratórias. Na refeição da tarde junto óleo de alho na ração.

Em plena campanha utilizo somente 2 lotes de ração –a Gerry Plus (GP) e a Champion Plus (CP), de modo que, na ementa dos meus pombos, não há cá depurativas, cevadas pois o campeonato é longo e as reservas são necessárias. Assim, no dia seguinte á prova dou chá de casca de sabugueiro ao qual junto o vinagre de sidra e alimento com GP, todo o dia. À tarde, enquanto limpo o pombal os pombos saiem para um pequeno treino de 5/10 minutos, que serve para oxigenar os músculos. À 3ª feira, treino de ½ h de manhã e á tarde, GP misturada com um Actimel e água limpa todo o dia. À 4ª feira, treino de ½ h de manhã e ¾ h á tarde, GP + sumo de limão + levedura de cerveja e água limpa. À 5ª feira, treino de ¾  h de manhã e á tarde, mudo para a CP e dou vitaminas na água (Varimine) todo o dia. À 6ª feira, treino de 1 h aos machos, de manhã, CP e água limpa. Banho ás 13 h. À tarde, treino de 1 h ás fêmeas, CP até fartar e administro na água um broncodilatador, á base de produtos naturais, de óleo de eucalipto, que serve para desimpedir e desinfectar as vias respiratórias. No dia de encestamento, logo de manhã dou GP moderadamente e água limpa, de modo a que á tarde não tenham comida no papo. Ao encestar administro 2 gotas Forma, nos olhos e se estas não desaparecerem imediatamente, não é de confiar nesses pombos, pois os órgãos da cabeça estão inflamados por algum motivo. Convém referir que a água que sirvo é proveniente duma fonte muito boa, aqui das redondezas.

Como já repararam, não efectuo treinos em linha á semana, como preparação para as provas, por me ser de todo impossível. Assim, os mesmos são efectuados sempre á volta do pombal, dum modo geral, como atrás explicado. Não me envergonho de afirmar que utilizo ainda o velho método da bandeira e enquanto a bandeira nacional estiver içada, os pombos não têm hipóteses de pousar em lado nenhum.

Para velocidade e meio-fundo alimento de modo a que os pombos ataquem os comedouros, pelo menos, até 5ª feira de manhã e só na 6ª feira á tarde é que comem até fartar. Para fundo, as viúvas comem 6 boas refeições de CP e  como envio só fêmeas e como alimento mais forte, estas têm que treinar também mais forte, para não ganharem peso excessivo. No dia de encestamento costumo dar guloseimas como sobremesa. Dou banho com vinagre de vinho neste dia.

Uma semana após a última prova acasalo os pombos seleccionados para a campanha seguinte (30 casais) e todos criam um borracho, mesmo os yearling´s, pois desta forma criam mais amor ao pombal e ao mesmo tempo perdem o medo e ganham confiança e autoridade. Fazem mais um choco de 10 dias e depois disso retiro os ninhos e coloco as fêmeas e respectivos borrachos noutro compartimento, de poleiros, ficando os machos na patilha do casulo. Passados 15 dias junto-os novamente, ficando desta forma a ocuparem livremente dois compartimentos, desta vez os casulos encontram-se tapados com uma cortina e os pombos ficam instalados nos poleiros, onde fazem a grande muda.

Anteriormente, fazia a muda com os sexos separados, mas no ano passado, após algumas trocas de ideias com columbófilos mais experientes,  decidi juntá-los na muda e os resultados não foram piores…

Na minha opinião, para os pombos jogados na viuvez, torna-se muito stressante todo o tempo que passam privados daquilo que mais gostam e já basta a temporada dos concursos.

Quanto a tratamentos preventivos durante e após a campanha , devo dizer que "sou alérgico" á administração de antibióticos, penso mesmo que darmos semanalmente antibiótico durante um dia não cura e por outro lado vamos criar resistências aos vírus e bactérias, pelo que só fiz 2 tratamentos curativos:- aos vermes á 10ª semana dos concursos e á 12ª semana contra a salmonelose, coccidiose, tricomoníase e vias respiratórias, durante 5 dias, com o mesmo produto e confesso que os resultados melhoraram consideravelmente. Até final da campanha não dei mais nada, estava planeado assim, não mexer mais nos pombos e foi assim que procedi. E se, após as viagens, não forem capazes de criar um borracho em condições não merecem ocupar o lugar no pombal. Prefiro fazer dois tratamentos anuais ás principais doenças, este durante a campanha e outro no início, durante o choco. Vacino em Dezembro com a Columbovac, quando a consigo arranjar, o que não aconteceu este ano, inexplicavelmente…

 Curiosamente, nunca consultei o veterinário, talvez porque nunca precisei, pois nunca tive problemas de maior com os meus pombos ao longo da minha vida de columbófilo. Penso mesmo que há columbófilos que usam e abusam de certos produtos, pensando que estão a ajudar os pombos e é o contrário, precisamente, que acontece, pois os órgãos dos nossos pombos são muito sensíveis a certos antibióticos, principalmente o fígado, deixando mazelas que demoram a desaparecer e será, porventura, um dos motivos de fracas prestações e perdas, é a minha opinião.

Em plena grande muda alimento com comida exclusiva para esta fase, a Mutine Plus, á qual costumo misturar vários óleos e duas vezes por semana junto o Methio Forte. Continuo a dar o vinagre de sidra, o chá e administro uma vitamina diferente da que utilizava na altura das provas – Anima Strat. Os adultos só saiem uma vez por semana, ao sábado, onde tomam banho no exterior do pombal. Nesta fase importuno os pombos o menos possível, pelo que é muito raro manuseá-los. Assim, dedico-me mais aos borrachos do ano, que se encontram instalados noutro compartimento, com acesso à voliére, para que fiquem mais familiarizados comigo. Para evitar perdas devido aos ataques constantes das aves de rapina, só saiem uma vez por dia e até Dezembro é assim que procedo.

Os treinos diários dos adultos só começam quando o comprimento da última pena atingir o seu tamanho normal e a partir daqui começo a trabalhar os pombos, de modo a que atinjam o seu peso ideal de vôo rápido, pois a campanha está prestes a começar.

 

5)-Tendo em conta a actual situação de debandada de muitos columbófilos, sinal que algo está mal no seio da columbofilia, agravada com a crise económica mundial, que se reflecte também entre nós, sente-se um certo descontentamento por parte dos columbófilos devido á estagnação a que temos sido sujeitos, no que respeita aos aspectos técnicos que regem a modalidade. Parece que não há vontade ou coragem por parte dos responsáveis em querer mudar o rumo das coisas e depois vemos malta a abandonar…

Confesso que sou defensor das especializações, tal como se fazem nos países mais desenvolvidos a nível de columbofilia e falando na realidade que eu conheço, do meu distrito, penso que seria viável a sua prática, uma vez que possui todas as capacidades técnicas e humanas, tem viaturas próprias suficientes para isso. Resumidamente, o calendário idealizado por mim seria a realização de 9 provas de velocidade + 9 provas de meio fundo + 7 provas de fundo. Desta forma os columbófilos teriam a possibilidade de escolher qual a/as especialidade/s que se adaptaria á sua colónia, ao seu tempo disponível, á sua realidade e se quisesse ir a todas podia fazê-lo na mesma. Obrigatoriamente, as regras do jogo teriam que ser alteradas, uma vez que tinha que se estabelecer um limite de pombos a enviar por cada columbófilo, até para dar cumprimento ao princípio da igualdade que, penso que deve existir dentro da modalidade.

Por outro lado, um columbófilo, novo ou velho, dedicando-se e especializando-se, por exemplo, ás provas de velocidade e/ou meio-fundo, não se veria obrigado a ter uma colónia tão numerosa para alimentar. Penso que neste caso 60 pombos seriam suficientes e matava-se o vício na mesma e ao mesmo tempo o orçamento familiar ou pessoal já não seria tão afectado. Seria já um ponto a favor da não desistência de alguns columbófilos…

Nesta ordem de ideias, também concordo com ao limitação de pombos por recenseamento, por exemplo 100 pombos,  com a possibilidade de se fazerem vários recenseamentos por columbófilo.

Talvez seja uma visão utópica da minha parte mas, que um dia gostava de experimentar esta mudança, isso não posso esconder.

 

6)-A campanha de 2009 vai ficar, certamente, na minha memória, por um lado por ter sido a 30ª campanha consecutiva por mim realizada e por outro, devido ao facto  dos meus atletas terem correspondido da melhor forma à grande dedicação que lhes proporciono, muitas vezes com enorme sacrifício pessoal e familiar. Foi uma campanha sem sobressaltos, sem altos e baixos, sinal que os pombos se apresentavam em excelentes condições de saúde.

A nível local há a salientar os seguintes títulos:

G.C. da Bairrada:

-Campeão Geral – Campeão de Velocidade – Campeão de Fundo – Campeão de Eliminatórias

-Vice-Campeão de Meio Fundo – 2º Campeonato de Designados

-Anilhas de Ouro e Bronze de Velocidade – Anilhas de Prata e Bronze de Fundo –Anilha de Ouro Geral

-1ª Fêmea da Fé – 2º Macho da Fé – 2º Macho da Fé (Borrachos)

-7 primeiros lugares sem doublagem

 

I Campeonato Concelhio de Anadia:

-Campeão Geral – Campeão de Velocidade – Campeão de Fundo – Vice-Campeão de Meio Fundo

-1º e 3º Pombo –Velocidade – 2º -4º-6º e 10º Pombos -Fundo

 

A nível distrital destaco:

-Campeão de Fundo Absoluto da ACD.Aveiro

-Campeão do Campeonato Super Sport de Fundo da ACD.Aveiro

-Campeão de Fundo do Sector 7 da ACD.Aveiro

-3º Campeonato Combinado (Veloc. + Meio Fundo) – Zona 3 da ACD.Aveiro

-3º Campeonato de Velocidade – Sector 7 da ACD.Aveiro

-4º Campeonato Meio Fundo –Sector 7 da ACD.Aveiro

 

No cômputo geral, os meus pombos ganharam 17 primeiros lugares nos diversos campeonatos envolvidos, sem doublagem, tendo obtido a bonita percentagem de prémios, de 56% em velocidade, 60% em meio-fundo e 46% no fundo, totalizando 270 prémios, a nível distrital. Sem dúvida que foi a melhor campanha realizada até agora.

 

A nível de pombos, tenho que destacar as prestações da fêmea 513/07, que conseguiu excelentes performances a voar contra milhares de pombos, que já em borracho tinha ganho a anilha de bronze de velocidade e da fêmea 510/07, que foi a 2ª melhor voadora de velocidade da Zona 3 da ACD.Aveiro:

 

 

7592513 /07

 

7592510/07

 

Almodôvar III

Alcáçovas II

Paderne

Almodôvar I

Vidigueira II

Évora

Torrão I

Almodôvar II

Alcáçovas I

1º /10.856 pombos

5º /10.512 pombos

34º /11.118 pombos

37º /11.690 pombos

39º /10.358 pombos

57º /4.814 pombos

69º /5.911 pombos

82º /11.641 pombos

121º /11.643 pombos

Torrão I

Alcáçovas I

Vidigueira I

Alcáçovas II

Vidigueira II

Évora

Almodôvar I

S.Marcos Serra I

Almodôvar III

14º /11.741 pombos

17º /11.643 pombos

147º /5.685 pombos

472º /5.497 pombos

41º / 10.358 pombos

99º /4.814 pombos

9º /11.690 pombos

381º /5.855 pombos

860º /5.591 pombos

 

7)- Entre os vários títulos conquistados, o que melhor sabor teve, foi sem dúvida o de Campeão Distrital de Fundo, pois é o único campeonato que é disputado entre todos os amadores do distrito de Aveiro, portanto, é um campeonato mais abrangente, envolvendo cerca de 1500 columbófilos e soltas únicas de cerca de 20.000 pombos. È um campeonato de regularidade e de facto, ao analisar os resultados, é fácil chegar á conclusão que fui o concorrente mais regular nas 6 provas disputadas, modéstia á parte. No entanto, só depois da 5ª prova (Utiel) é que comecei a acreditar que podia ganhar, ao classificar 12 fêmeas das 20 enviadas. A equipa mostrava-se coesa. Assim, parti para a última prova em 2º lugar, a cerca de 120 pontos do líder. Seria necessário arriscar e ter alguma sorte e na prova de Requena, voada com muito calor, tive a sorte e o mérito de ter recebido duas fêmeas irmãs, á cabeça, que fizeram o 84º e 140º entre 17.097 pombos e desta forma sagrar-me campeão, com alguma vantagem mesmo.

A melhor prova que fiz foi, talvez, o Almodôvar III, com a 513/07 a vencer entre 10.856 pombos, no entanto fiz outras provas, embora sem vencer, onde classifiquei 24 pombos dos 30 enviados, factor que para mim conta muito. Recordo também, a prova-raínha, de Alcoy, o 7º lugar entre 17.697 pombos.

O pior concurso foi o Vidigueira, de 10 de Maio, em que os pombos apanharam muita chuva pelo caminho e ainda por cima foram levar os pombos do norte a casa para, depois, voltarem para trás. Desta vez só classifiquei 7 pombos, mesmo assim fiz o 48º e 146º entre 5.685 pombos.

 

Para terminar, gostaria de endossar os meus agradecimentos ao Jornal “O Mundo Columbófilo”, na pessoa do Sr. Luís Moura pela oportunidade que me concederam em mostrar os feitos dos meus pombos e ao mesmo tempo aproveito para enviar um abraço de amizade para todos os amigos columbófilos que me conhecem.

 

Luís Miguel da Silva Ribeiro

Setembro /2009