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Papel dos vírus nas doenças dos borrachos 13-06-2010

 Papel dos vírus nas doenças dos borrachos

Desde há alguns anos têm vindo a aumentar as indicações que sugerem que vários tipos de vírus proliferam nas colónias de pombos jovens, os quais são capazes de provocar uma grande variedade de sintomas e conduzem a uma mortalidade considerável dos borrachos. Em geral, a causa da morte não tende a ser o vírus por si mesmo, mas os chamados agentes patogénicos secundários, como a bactéria E. coli ou os protozoários.

Pode proteger-se os borrachos contra os vírus?
Como os mamíferos recém nascidos, os borrachos possuem uma resistência natural muito limitada. O período mais crítico é na altura da separação dos pais. É durante esta fase que eles são mais vulneráveis, por um lado porque têm de aprender a alimentar-se sozinhos e por outro porque a separação e a adaptação ao novo pombal causam um stress nos borrachos. O stress aumenta a propagação de vírus e de outros agentes patogénicos. Este é o motivo pelo qual se aconselha a vacinar os borrachos contra a paramixovirose antes da separação, de forma a ficarem protegidos contra esta doença.
Todavia não existem vacinas disponíveis contra certos tipos de vírus (ex. herpesvírus, adenovírus, circovírus, etc.). O único meio possível de prevenção é reforçar a resistência natural dos borrachos (também chamado sistema imunitário).

Pode-se melhorar a resistência natural?
Os factores importantes no desenvolvimento da resistência natural do borracho, são as condições externas em que o pombo vive, por ex. o pombal. Este não deve estar densamente povoado, o que pode causar stress nos pombos. É muito importante assegurar uma boa ventilação e extracção do ar viciado. O pombal deve estar limpo e seco mas não estéril - por ex. uma desinfecção constante impede o contacto com microorganismos, contra os quais o corpo do pombo deveria aprender a defender-se por si mesmo.
Os microorganismos multiplicam-se rapidamente em condições quentes e húmidas. A pressão infecciosa aumenta com o número de agentes patogénicos. A doença espalha-se quando a quantidade de agentes patogénicos ultrapassa a capacidade de resistência do pombo. Nesta situação, a desinfecção é absolutamente essencial para reduzir o número de agentes patogénicos do pombal. Se for possível, os pombos devem ter acesso a volières para poder respirar sempre ar rico em oxigénio, expor-se à luz solar e tomar banho debaixo da chuva.
Nunca deveria administrar-se antibióticos aos borrachos absolutamente sãos como medida preventiva. Os ingredientes activos que os antibióticos contêm alteram o desenvolvimento do sistema imunitário, produzindo um efeito oposto ao que nós pretendemos: a resistência natural não aumenta, antes pelo contrário, diminui.

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