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Carta aberta ao meu mais novo leitor… 10-01-2011

Carta aberta ao meu mais novo leitor…

 

Ex.mo Sr.

Sem dúvida que sou apreciador dos seus textos, porque falam muitas verdades e enumeram muitos dos problemas da nossa columbofilia.

A forma como o faz e como se comporta acaba muitas vezes por lhe tirar a razão. Levando a que muita gente se afaste de si.

Não escreve nenhuma mentira a meu respeito, é verdade que lhe disse que gostava de ir para a Federação para acabar com o sistema que tantas vezes critiquei e que pode ser constatado em muitos dos artigos que escrevi.

Contudo isso estava subjacente se a lista do Eng. Rui Emidio ganha-se. Tal não aconteceu e eu acabei pelo método de D´hondt por acabar por ser eleito para o concelho de arbitragem. Tarefa que desejo desempenhar com a máxima isenção e correcção, presidida por um Homem integro e respeitável Sr. Sebastião Dinis.

Quando falei que tinham sido democraticamente eleitos, penso que ninguém foi coagido a ir votar e apesar de não concordar com a forma como a eleição foi feita, porque cada columbófilo deveria corresponder a 1 voto, tenho de aceitar aquilo que a maioria decidiu.

Mas compreendo que na ideologia que posso simpatizar esse conceito não exista.

Continuo achar que existe muita coisa mal e que deveria ser corrigida e sanada, mas esse poder agora esta nas mãos do congresso e como tal, acredito que existam pessoas capazes e trabalhadoras que possam finalmente influenciar o nosso futuro columbófilo.

Eu fui eleito para um orgão autonomo. Que não tem de responder a mais ninguem senão aos columbofilos que recorrem ao mesmo. Se assim não fosse já tinha renunciado ao cargo.

Mas de uma forma hábil utilizou o meu nome para expor a situação que o previligia a si, dando-lhe um protagonismo que em condicções normais não tinha. Nisso em Portugal é o N.º1.

Não pense que com isso me faz passar pelo ridículo, porque eu dou as minhas opiniões baseadas naquilo que a minha cabeça pensa. E ela esta contra a muitos dos procedimentos que estão implementados, mas isso eu digo nas cara das pessoas. Não preciso de si para o fazer por mim. Mas de qualquer das formas Obrigada. Os feijões frade é que ficavam com o Rabo entalado, Não é o meu caso caro novo leitor.

Eu gostava de perguntar se ainda existe alguém em Portugal com quem não se tenha incompatibilizado?

As suas frentes de guerra ou guerrilha são:

-  A Federação

- Duodata

- Versele Laga

- Casa dos Cereais

- Mundo Columbofilo

- Associação do Porto

- Organização da Expo-Rainha ( Associação de Lisboa)

- Associação de Aveiro

-Associação do Algarve

- Joaquim Guedes ( meu amigo pessoal)

- Paulo Rodrigues da empresa Supra ( meu amigo pessoal)

Entre outros que nem vale a pena mencionar e talvez não existe-se espaço.

Esta, muito enganado se pensa que lhe ia responder da mesma forma.  

Considero-o demasiado inteligente para eu cair nesse erro.

Não vou entrar em confronto directo com alguém que de humilde tem muito pouco e que é possuidor de ferramentas poderosas de comunicação.

Quando me fala em incoerência recordo-me:

- Que era o defensor N.º 1 do pombo Português e dos cracks Portugueses isso esta em muitas das revistas que guardo da sua empresa e com artigos da sua autoria.

“Eis que chegou a conclusão que afinal havia outra….”

Hoje é sem sombra de dúvidas um extraordinário cliente além fronteiras.

Uma das coisas que eu gostava era que os testes de ADN dos pombos fossem implementados em Portugal. Só tínhamos a ganhar com isso não acha?

Fique descansado, que o diabo, contrabandista e sei mais lá o que, que o senhor me chamou, tem mais do que fazer do que estar preocupado consigo, com a sua empresa ou com os seus pombos.

Sim porque o senhor andou a dizer amigos meus cobras e lagartos da minha pessoa, inclusive inventando histórias ridículas sobre a minha pessoa, quando os poucos negócios que mantive com V.Ex foram única e exclusivamente de acessórios para a pombal e que eu saiba paguei a pronto como faço em quase tudo aquilo em que me meto. Nunca lhe comprei 1 pombo.

Reconheço que muitas das coisas que diz e afirma nos seus artigos columbofilos são verdadeiras, mas isso não lhe dá o direito de espezinhar e tentar por todos os meios deitar abaixo com inverdades, as pessoas de Bem. Pode ter os seu inimigos de estimação, mas eu não era um deles, porque sempre soube ouvir os dois lados e sei muito bem pensar pela minha cabeça.

Lamento que tenha ficado ofendido por eu afirmar que o Sr. Paulo Rodrigues é uma das pessoas que os Belgas mais estimam. Das muitas colónias que visitei o nome dele sempre foi tratado com carinho e como pessoa de palavra. Nunca falei no seu nome porque o mesmo nunca me foi citado lá fora. Talvez isso se deva a dificuldade de pronúncia do mesmo…Paulo é mais simples….

Em relação as vacinas, não tenho conhecimentos técnicos para opinar sobre as mesmas, mas eu lembro-me do Sr. Rui Rodrigues ( Supra) as ir buscar ao aeroporto de Lisboa, uma vez que vinham em transporte especial e devidamente acondicionadas. Mas se o senhor afirma o contrario.

Quanto ao facto de eu ser amigo do Sr. Joaquim Guedes é uma realidade. Pessoa que estimo muito e pela qual tenho bastante amizade. No entanto o Sr. já escreveu N barbaridades a respeito de uma pessoa que eu tenho como correctíssima e de um nível de educação exemplar. Desculpe desaponta-lo por querer a minha volta pessoas deste calibre e que por sorte ganham Derbys de Norte a Sul. Sim, também ganham fora de Mira…Será sorte ou saber?

Com uma vertente humana de ajuda e que tem ajudado muita gente.

Realmente essas pessoas estão mal na columbofilia não estão?

Fala que o meu site tem a funcionalidade Leilões, que eu saiba nunca tive essa função no site. Isso pode ser corroborado pelos 62.000 visitantes do mesmo.

Quanto a publicidade de amigos, sem dúvida que sim, existiu e vai existir. Nasci antes do 25 Abril e posso desfrutar dessa liberdade alcançada em Abril de 1974. Sou livre de publicar o que quero e desejo num site pago por mim. Sou um elo de ligação, sem dúvida. Mas que eu saiba ainda o posso fazer, neste Pais que tanto admiro.

Desde já os votos de um Bom Ano e muitos sucessos comerciais para o meu mais recente leitor…

  Pedro Lopes

Termino a minha carta aberta com um texto de  George Orwell que foi autor de um dos melhores contos do século passado:

"Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios, os animais, sem a submissão e exploração do homem. Ensinou-lhes uma antiga canção, Animais da Inglaterra (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais extasiados com as possibilidades.

O velho Major faleceu três dias depois, tomando a frente os astutos e jovens porcos Bola-de-Neve e Napoleão, que passaram a se reunir clandestinamente a fim de traçar as estratégias da revolução. Certo dia Sr. Jones, então proprietário da fazenda, se descuidou na alimentação dos animais, fato este que se tornou o estopim para aqueles bichos. Deu-se a Revolução.

Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais passaram a chamar a Quinta Manor de Quinta dos Animais  e aprenderam os Sete Mandamentos, que, a princípio, ganhava a seguinte forma:

1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais.

Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na máxima "Quatro pernas bom, duas pernas ruim" que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas. Após a primeira invasão dos humanos, na tentativa frustrada de retomar a fazenda, Bola-de-Neve luta bravamente, dedica todo o seu tempo ao aprimoramento da fazenda e da qualidade de vida de todos, mas, mesmo assim, Napoleão o expulsa do território, alegando sérias acusações contra o antigo companheiro. Acusações estas que se prolongam por toda história, mesmo após o desaparecimento de Bola-de-Neve, na tentativa de encobrir algo ou mesmo ter alguma explicação para os animais para catástrofes, criando-se um mito em torno do porco que, a partir daí, é considerado um traidor.

Napoleão se apossa da idéia de Bola-de-Neve de construir um moinho de vento para a geração de energia, mesmo havendo feito duras críticas à imaginação do companheiro, e inicia a sua construção. Algum tempo depois, os porcos começam a negociar com os agricultores da região, recusando a existência de uma resolução de não contactar com os humanos, apontando essa idéia como mais uma invenção de Bola-de-Neve. Os porcos passam ainda a viver na antiga casa de Sr. Jones e começam a modificar os mandamentos que estavam na porta do celeiro:

4. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis.
5. Nenhum animal beberá álcool em excesso.
6. Nenhum animal matará outro animal sem motivo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

O hino da Revolução é banido, já que a sociedade ideal descrita, segundo Napoleão já teria sido atingida sob o seu comando. Napoleão é declarado líder por unanimidade. As condições de trabalho se degradam, os animais recebem novo ataque humano e já não se lembram se na época em que estavam submissos ao Sr. Jones era mesmo pior, mas lembravam-se da liberdade proclamada, e eram sempre lembrados por sábios discursos suínos, principalmente os proferidos por Garganta, um porco com especial capacidade persuasiva. Napoleão, os outros porcos e os agricultores da vizinhança celebram, em conjunto, a produtividade da Quinta  dos Animais. Os outros animais trabalham arduamente em troca de míseras rações. O que se assiste é um arremedo grotesco da sociedade humana.

O slogan das ovelhas fora modificado ligeiramente, “Quatro pernas bom, duas pernas melhor!”, pois agora os porcos andavam sobre as duas patas traseiras. "

No final, os animais, ao olhar para dentro de casa, já não conseguem distinguir os porcos dos homens.

Obrigada por me recordar Paco Bandeira….

Eu nasci no Alentejo
À beira do Guadiana
Sinto orgulho quando vejo
A paisagem Alentejana!

Uma malta da cidade
Chamou-me de provinciano
Eu tenho grande vaidade
De ter nascido alentejano!

Eu nasci no Alentejo
À beira do Guadiana
Sinto orgulho quando vejo
A paisagem Alentejana!


Ó Elvas, ó Elvas
Badajoz à vista.
Sou contrabandista
De amor e saudade

Transporto no peito
A minha cidade.
A minha cidade.
A minha cidade.