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Controle Anti-doping - Pombos mortos durante o transporte 11/04/2010

 

Se esta norma estive-se em vigor em Portugal, certamente não teria morrido pombos, este ano, durante o transporte para uma prova na Zona Oeste e tendo sido todos do mesmo columbófilo o que é de estranhar, ou é como se diz "foi cá uma dose" ou então os pombos estão doentes.

O que mais me leva a estranhar é que os pombos foram logo retirados do camião assim que ele chegou mas não houve nenhuma comunicação, nem pela Zona Oeste nem pela ACDL, ficou tudo muito calado, mas como não á nada que não se saiba, depois sabe-se tudo da pior forma e com muitas histórias.

Em baixo transcrevo  Regulamento Anti-Doping elaborado pela FPC (está publicado na página da FPC).

 

Pedro Martins

 

O CONTROLO ANTI-DOPING                                                      

 

A criação da Agência Mundial Antidopagem teve como principal objectivo a harmonização da luta contra a dopagem no desporto.

Para a obtenção desse desígnio a Agência Mundial Antidopagem elaborou o Código Mundial Antidopagem e uma série de normas internacionais, cuja aplicação é obrigatória para todas as organizações que integram o Movimento Desportivo e para todos os países. A aplicação dessas normas em Portugal é da responsabilidade do CNAD (Comissão Nacional Antidopagem).

 

As normas em vigor determinam que…

Em todas as modalidades desportivas em que participem animais na competição, a Federação dessa modalidade deverá estabelecer e implementar regras antidopagem aplicáveis aos animais participantes. As regras antidopagem deverão incluir uma lista de Substâncias Proibidas, procedimentos de controlo adequados e uma lista de laboratórios aprovados para realização de análises de Amostras.

 

O programa de controlo antidopagem, implementado em cada modalidade, depende de diversos factores: calendário competitivo, tipo de actividade, grau de predisposição para utilização de substâncias dopantes…

 

O CNAD, em colaboração com as federações, estabelece anualmente um programa de controlo antidopagem.

 

É neste contexto que a Federação tem vindo a dar os passos necessários para concretizar o controlo antidopagem já para a próxima campanha desportiva.

 

Motivação

· Dar cumprimento a uma obrigação legal.

· Trazer mais verdade aos resultados desportivos.

 

O que já fizemos…

1. Compilámos a legislação em vigor e os regulamentos dos países que já praticam o controlo antidopagem na columbofilia.

2. Elaborámos um projecto de regulamento e um manual de procedimentos adaptado à realidade portuguesa.

3. Reunimos com o Prof. Luís Horta, presidente do CNAD, para com ele analisarmos:

· O enquadramento jurídico-legal

· O enquadramento técnico

· As especificidades do sistema de controlo antidopagem na competição de pombos-correio.

4. Verificou-se que o LAD não está preparado tecnicamente para o tratamento das amostras do pombo-correio. Foi-nos sugerido um contacto com o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária.

5. Numa segunda fase, reunimos com os responsáveis do Laboratório Nacional de Investigação Veterinária. Dessa reunião foi possível concluir, igualmente, pela inadaptação daquele laboratório para o fim pretendido.

6. Finalmente estabelecemos os primeiros contactos com o Laboratório da Agência Federal para a Segurança Alimentar (Federaal Agentschap voor de Veiligheid van de Voedselketen), na Bélgica, onde já se realizam as análises de vários países europeus.

O que estamos a diligenciar…

1. Estabelecimento do protocolo com aquele laboratório.

2. Aprovar e oficializar o regulamento anti-doping e manual de procedimentos.

3. Iniciar uma forte campanha de esclarecimento, divulgação e sensibilização dos columbófilos portugueses para esta matéria.

 

O nosso compromisso….

1. Iniciar o controlo anti doping na campanha desportiva 2011.

2. Se possível efectuar alguns testes experimentais ainda na campanha desportiva de 2010.