Agradecimento

Quero aqui penhoradamente agradecer a todas as pessoas amigas, que por vários meios ( Livro de visitas, e-mails, SMSs, telefone e pessoalmente) me felicitaram por ter sido o meu pombo ganhador do V Derby Internacional de Gondomar 2009. O meu muito obrigado e podem contar sempre comigo para o que necessitarem e eu possa estar ao alcance de satisfazer.

Já tive ocasião de dizer na entrevista no palco em Gondomar, para quem teve a gentileza de me escutar, a quando da entrega do prémio, de que dedico esta vitória ao saudoso “Zé Cavaco”, pois a “raça” é dele e os pais do vencedor foram-me oferecidos por ele, fruto da nossa amizade columbófila e de conterrâneos, pois tive o previlégio de o ver nascer, conviver e infelizmente ver partir.

Falo nele, pois sou feirense e bairrista e como aconteceu com o saudoso Tonecas, quero que fique para sempre recordado entre os columbófilos perpetuada a sua memória e “raça”.

Um muito obrigado à organização do Derby, de que sou fã desde o seu início, nas pessoas excepcionais dos Senhores Almerindo Mota e Fernando Caetano, que se mostraram incansáveis e solicitos para todos os participantes e convidados.

Uma palavra de carinho para todos os participantes, pois sem eles e a renhida competição a vitória não teria tanto sabor.

Qualquer pombo dos 710 que alinharam na Final poderia ter vencido.

Eu fui bafejado pela sorte.

Primeiro, não perdi nenhum dos 2 que inscrevi na adução, treinos, desastre ou doença.

Segundo, na prova final, chegaram 4 pombos juntos e por felicidade o meu foi o 1º a cortar a meta ou a ser constactado. São contingências da competição e normas desportivas.

Estou imensamente feliz e recompensado pelo esforço, pertinácia e dedicação a este maravilhoso desporto.

Deixo aqui um apelo aos mais pequenos, como eu, aos jovens, de que participem sempre que possam. Não é preciso ter muitos pombos, é preciso sim ter bons pombos, participar e o destino ditará o resto.

Em Mira, tenho só um, com 4 meses, que se aguentou até agora, vamos lá a ver como se porta e se alinhar na última partida, como espero, terá a mesma possibilidade que os outros.

O ano passado também Mira, um borracho meu de dois que inscrevi, irmão do que este ano ganhou em Gondomar, foi o 4º pombo Português a chegar e o 11º Geral no G.P.Gaspar Vila Nova.

A fé e a esperança são as duas últimas coisas a desaparecer!

Se não regressar ou fizer uma modesta classificação, para mim já cumpriu o seu dever e aquilo para que foi criado com tanta expectativa e carinho.

Por vezes as coisas não correm tão bem como planeamos, mas temos que estar preparados para essas eventualidades e principalmente os fenómenos anómalos da Natureza.

Este ano, em alguns Derbies, soltas de Associações , treinos particulares e de Colectividades, existiram “desastres” que de todo não foram responsáveis os seu mentores.

Li e ouvi boas  palavras de alento, de incentivo, de coragem, de ânimo dirigidas aos lesados.Bem haja!

Todos queremos que as coisas corram bem e ainda mais os organizadores de Derbies, pois com a chegada normal dos pombos, podem fazer um bom leilão, para encaminhar essas verbas para Instituições, fomento da columbófilia, fazer face a compromissos ou prémios.

Gostaria de ter também ouvido ou lido, essas mesmas palavras de compreensão para com soltas de Associações!

Já não falo para com a F.P.C. que até não faz soltas, a não ser em Mira e uma por ano que é Igualada/Barcelona e que este ano até foi um êxito, pela sua preparação, organização, transporte, solta, chegada e informação.

Como o título desta notícia é “agradecimento”, vai também o mesmo para a F.P.C., Associações, Colectividades, Organizações de Derbies e a todos os que trabalham para que nós cómodamente possamos “matar o bichinho” , que é o de competir com pombos-correio.

Quanto ao leilão de Gondomar, executado com profissionalismo e rapidez., quero aqui dizer que tive maus conselhos, tanto lá, como quando de lá saí, de que deveria ter “picado” o meu borracho, pois para mim sairia a 50% do preço!

Não precisava destes maus conselhos ou alertas! Sei muito bem como as coisas se costumam fazer!

Quem me conhece sabe que seria incapaz de fazer licitações em desigualdade e com o único propósito de inflaccionar o preço final.

O meu maior prazer era que o borracho fosse vendido livremente e que fosse fazer a felicidade do seu novo e legítimo dono, pois assim o “Zé” voará para outras paragens!

Bem hajam.

Até breve