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Declaração pós-eleitoral publicada do blogue www.josetereso.wordpress.com 28-02-2010

Declaração pós-eleitoral do Presisente eleito publicada no blogue

www.josetereso.wordpress.com

 

D E C L A R A Ç Ã O

AOS COLUMBÓFILOS, CLUBES E ASSOCIAÇÕES

Realizaram-se hoje, 27/02/2010, eleições para os diversos órgãos da FPC. O Congresso fez uma opção clara, votou de forma inequívoca, simultaneamente numa equipa que a todos dei a conhecer antes do acto eleitoral e num programa. Foram sufragados um projecto e seus executores.

Manifesto-vos a todos a minha alegria pela confiança que nos foi atribuída e declaro que tudo faremos para honrar os compromissos assumidos.

Terminado o processo eleitoral, afirmo perante todos que não guardarei qualquer animosidade relativamente àqueles que de forma leal manifestavam opiniões e projectos diferentes. Chegou a hora de todos, sem excepção, contribuírem para um clima de unidade a que apelei durante a campanha e para o qual trabalharei sem desfalecer, mesmo num quadro de eventuais diferenças.

Tal como afirmei por escrito aos delegados ao Congresso, uma vez eleito sou o presidente de todos os columbófilos e para toda estrutura dirigente, mesmo daqueles para os quais não constitui opção.

A columbofilia é linda!

José Tereso

São múltiplas as razões que me levam a candidatar ao órgão  Presidente da FPC. Por razões de espaço coloco apenas duas, ordenando-as sem a preocupação de o fazer pelo grau de importância mas pela actualidade dos temas.

O novo Regime Jurídico contempla um conjunto alargado de inovações, entre as quais destaco a consagração de um novo órgão eleito directamente, unipessoal, e com poderes reforçados — o presidente da federação. Com competências distintas da Direcção, à qual preside. O presidente tornou-se, assim, o último responsável pelo executivo federativo e o garante maior do regular funcionamento dos demais órgãos. O Órgão Presidente detém amplas competências o que, conduzindo a uma excessiva concentração de poderes nesse órgão, poderá resultar em problemas de funcionamento da estrutura face ao hábito de anos de experiência diferente, particularmente se o titular do órgão não souber ser equilibrado no exercício dos seus poderes e, portanto, não for capaz de envolver e confiar nos restantes membros da Direcção (e restantes órgãos executivos), nomeadamente num quadro em que ele próprio os nomeia.

A nova Lei tem virtudes (e defeitos) que impõem uma especial aptidão que é a de saber descentralizar, sem que isso corresponda a perda do sentido das responsabilidades e da capacidade de direcção em consonância com os dispositivos legais.

Ou seja, fui sensível aos muitos apelos dos que, por serem pessoas atentas e experimentadas, se mostraram preocupadas quanto à necessidade de assegurar uma transição do quadro legal que nos rege, sem o sobressalto que poderá resultar na eventualidade de um novo titular do cargo sem a experiência que a mudança recomenda

Por outro lado, mantenho ideias e objectivos que visam melhorar as condições da prática da modalidade (o que considero importantíssimo) mas que para as quais é necessário tempo de maturação. A modalidade tem naturais resistências a alterações, é muito difícil implementá-las, às vezes até parece inconveniente divulgá-las, mas é imprescindível perspectivá-las no tempo e com serenidade. Não é assim só em Portugal, também é assim em todos os outros países, tem muito que ver com a idiossincrasia da modalidade.

O facto de ter sido eleito, por unanimidade, Presidente da Federação Columbófila Internacional em terceiro mandato consecutivo, numa votação que envolveu 31 Federações Nacionais, tem-me permitido múltiplos contactos internacionais que, como é natural, me vão dotando de novos conhecimentos e competências.

Este quadro têm-me vindo a dar ainda mais experiência sobre os mais diversos domínios da modalidade, do mesmo modo que a minha actividade na FPC me tem dado a possibilidade de influenciar estruturas análogas e dirigentes de outros países. Ou seja, uma permuta de que todos tiram benefícios. Por outro lado as relações institucionais nacionais (Secretaria de Estado, Instituto do Desporto de Portugal, Direcção Geral de Veterinária, etc. saiem reforçadas. Confesso que algumas das ideias a que acima me refiro têm origem neste intercâmbio.