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Perdidos & Achados 25-01-2008

Perdidos &  Achados

Em relação ao serviço prestado pela F.P.C. na secção em título, concordo plenamente que está bem montado, de fácil consulta e comunicação. Pena é que não seja utilizado por mais columbófilos e cidadãos.

Portanto quanto a este ponto, têm o meu total apoio e reconhecimento.

Não vejo algum problema quanto a identificação do pombo e respectivo proprietário.

Na minha opinião, acho que não há motivo de reprova, pois quando alguém anuncia um pombo, é porque é honesto e está disposto a entregá-lo ao seu legítimo dono.

Quanto a não comunicar, matar ou metê-lo na reprodução, aí sim, há desonestidade, por apropriação de um bem alheio.

Mas quanto a isto, só com fiscalizações a pombais ou  moralização e sensibilização por parte dos columbófilos e directores mais conscientes e responsáveis.

Podemos, por exemplo, dizer-lhes que faremos a comunicação sem custos, que ao comunicar-se um pombo podem ganhar mais um amigo e a oferta de algum pombo de boas linhas, et,etc...

Quantas vezes  detectamos  columbófilos, que com a perda de um pomba, carregam um desgosto, como de uma pessoa de família se tratasse!

Mas infelizmente o que vulgarmente se ouve é:

-Entrou-me lá um borracho, já o soltei várias vezes e não se vai embora....( Um borracho stessado e amedrontado, não vai mais embora depois de comer e se sentir protegido ).

-Outros mandam-nos em treinos particulares, na expectativa que tomem rumo....( Nestes casos ou regressam de novo ou entram noutro qualquer pombal ).

-Há quem os leve para o seu local de trabalho, mete-lhe um bilhete na anilha e depois diz até hoje nem um telefonema....( Na maioria dos casos eles não vão para o local de origem, isto só acontece com os pombos adultos e depois de recuperados ).

-Há ainda os que quando falam de pombos e dos seus principalmente diz que não há melhores, mas têm a tentação de ficar com os apanhados.... ( Lá diz o ditado “ O pão do vizinho é sempre melhor que o nosso” ).

-Casos mais graves, pura e simplesmente liquidam-nos... ( Vingança irracional, pois desabafam dizendo “ A mim ninguém comunica nenhum....”

Transformamos coisas simples em atropelos!!!!

Agora sobre a falta de notícias e/ ou recuperação por parte do proprietário, acho que deveria haver uma penalização.

Assim quando se anuncia um pombo, o seu propríetário deveria ser obrigado a entrar em contacto com o achador, dizendo se o pretende recuperar ou, caso contrário envia-lhe de imediato o título de propriedade.

Era aqui que funcionava a penalização e com a falta de envio do título de propriedade, e, consequente  pedido de passagem de 2ª via por parte do achador.

Penso que técnicamente isto poderia ser feito, pois a F.P.C. ficava com o conhecimento pela  passagem de 2ª via e consequente transferência de propriedade.

Então seria debitado ao proprietário, não cumpridor, um valor simbólico ( tipo custo de passagem de 2ª via ou de adicional ) que seria cobrado atravez da Colectividade onde estivesse inscrito.

Parece-me que assim, com uma “taxa moderadora”, se poderia moralizar a situação existente e incentivar mais achadores, pois não estavam a comunicar em vão, na maioria dos casos.

A talho  de foice e enquadrado em “Perdidos & Achados”, vou dar a minha opinião sobre a alteração de prazo de recenseamentos.

Àcerca no novo prazo de recenseamento que entrou em vigor este ano de 2008, em meu modesto entender , não é benéfico.

Ora vejamos:

-Anteriormente era  até 31 de Dezembro e quem recolhesse principalmente borrachos durante o período de adução e se queria ficar com eles com a autorização do legítimo dono, tinha que os comunicar até pelo menos 15 dias antes de terminar aquele prazo.  Só assim poderia fazer a transferência  e não sabia o que eles eram a “voar”.   Se caso contrário, resolvesse ficar com eles e experimentá-los em treinos, teria que os ter fora desportivamente durante uma época  (um ano a ocupar espaço). Também o proprietário estava muito a tempo de os recuperar para a campanha e aduzi-los de novo.

-Agora com o prazo alargado com mais mês e meio, com os treinos particulares de príncipio de ano, pode experimentá-los, em vez de os ter comunicado em devido tempo e só então depois desses testes, os comunica para eventualmente os passar para seus “atletas” já no ano em curso e na campanha corrente.

-Os proprietários, assim tardiamente, desinteressam-se deles, pois a campanha está a iníciar, têm já os pombais divididos e devido ao longo período “ fora de casa “acham que já não os conseguem aduzir de novo. (A.Gil Correia 25/01/2008)