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O início na columbofilia deu-se em 1983, comigo, Paulo Campos, no Grupo Columbófilo de Coimbra (G.C.C.), onde concorri desde 1984 até 1990, altura em que após a realização de exames médicos, revelei ser alérgico ao “pó dos pombos”. Verificou-se uma paragem quase completa entre os anos de 1991 e 1994.

 

Com a passagem à reforma do meu pai, Rui Dias Campos e daí mais tempo livre, retomou-se a columbofilia, no G.C. de Coimbra e em 1997 tomamos a decisão de concorrer no distrito de Aveiro, onde concorremos até 2006.

Em 2007 e 2008, iremos concorrer no distrito de Coimbra, no Grupo Columbófilo de Barcouço e fazer doublage no Grupo Columbófilo de Coimbra.

 

Inicialmente apareceu um super pombo, 71347/84 “Matulão”, sem origem definida, que depois de passado à reprodução e cruzado com fêmeas de várias origens, gerou vários pombos, que apesar de fisicamente – a maioria – não serem agradáveis em mãos, obtiveram bons resultados, como foi o caso, entre outos, do 3º Pombo Ás Nacional de Velocidade em 2000, que nasceu quando o pai já tinha 13 anos.

 

O grande salto qualitativo deu-se em 1995, quando adquirimos um macho de origem Grondelaers, o  “Grondelaers 601” e uma fêmea de origem, Hufkens a “Alexandra”. Anos mais tarde adquiri a mãe da “Alexandra”, a “Hufkens 663” que deu ainda mais qualidade e consistência à colónia, conforme demonstrado pelos resultados obtidos em Velocidade e Meio-Fundo, a nível local, distrital e nacional.

 

Lentamente e ao longo de mais de 15 anos, criou-se uma linha muito típica de pombos, azuis, pedrados, azuis/pedrados com penas brancas, especialistas em Velocidade e Meio-Fundo, linha assente essencialmente nos pombos descritos, mas também fruto de cruzamentos, com o macho 2301331/92 Janssen/Meulemans, (actualmente infértil), num macho de origem M. Martins e alguns de origem Janssen.

 

     As origens, “Grondelaers 601”/”Alexandra”/”Hufkens 663” e um pouco de "sangue" Janssen, são a base de todos os grandes feitos desta colónia, na Velocidade e Meio-Fundo, em que mais de 80% dos pombos têm a mesma origem - Grondelaers/Hufkens – muito aparentados, são pombos muito tenazes, imbatíveis na Velocidade e no Meio-Fundo, quando as médias se situam entre os 1.100 e os 1.300 m/m, obtendo também muito bons resultados mesmo com médias mais elevadas. 


 

Nas introduções feitas antes de 2002, procuraram-se pombos das mesmas origens, Grondelaers/Hufkens, tendo como objectivo, a melhoria dos resultados em Velocidade e Meio-Fundo.

 

Em 2002, adquiriram-se pombos directos de Louis van Loon e Wal Zoontjens, cujos descendentes já demonstraram bastante qualidade na campanha de 2004 e seguintes.

  

Em 2005 e 2006, tomou-se a decisão de não adquirir mais pombos estrangeiros, salvo uma ou outra excepção, mas simplesmente continuar e manter a linha de pombos originais, Grondelaers/Hufkens, através de cruzamentos estudados e apostando um pouco na consanguinidade, pois continua a ser esta a linha de pombos que mais e melhores resultados tem proporcionado, quer no nosso pombal, quer em muitos outros pombais.

 

Curiosamente e não obstante a nossa linha de pombos nunca ter voado o fundo, salvo uma ou outra excepção, temos conhecimento de vários bons voadores de fundo, descendentes dos nossos pombos quando cruzados com linhas de fundo, em outras colónias.

 

Com muito orgulho, comprovando o que acima foi dito e reconhecido além fronteiras o valor desta linha, foram exportados em 2006, para Taiwan, dois grandes voadores das linhas originais, o "410/02" e o "490/02" assim como foram enviadas duas fêmeas das mesmas origens a fim de serem formados dois casais de "Pombos Campos" no longínquo Oriente!

 

Para informações mais pormenorizadas, sobre o método seguido durante a campanha desportiva, poderão ler a entrevista no jornal “Mundo Columbófilo” nº 928 e no jornal "Portugal Columbófilo" nº 7 ou então ir ao menu "Imprensa".

 

Rui & Paulo Campos