Germano & Ribeiros

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HISTÓRIA

O João Ribeiros iniciou-se na columbofilia em 1975 por influência do seu primo José Monchique.   Foi várias vezes Campeão Geral no Grupo Columbófilo Cacelense.

O Rogério Germano começou em 1976 com apenas 13 anos de idade com um borracho oferecido pelo João e em 1978 começou a participar com os seus pombos. Por razões estranhas à sua vontade teve que mudar várias vezes o local do pombal e isso perturbou nessa altura prática columbófila. Em 1985 acabou o Serviço Militar e então construiu um pombal perto do pombal do João. Ambos decidiram em 1988 juntar as colónias e passar a concorrer juntos, sendo o nome da equipa ROGERIO E JOÂO.

Festejaram em conjunto o primeiro título em 1989, isto é, no ano seguinte a terem decidido viajar em sociedade. E daí para a frente foram algumas vezes campeões gerais, de velocidade, meio fundo e fundo. No ano de 2004 voltaram os problemas do passado, ou seja tiveram de mudar de sítio o seu pombal.

No ano de 2008, foi o ano em que a dupla passou a ser uma tripla, com a entrada na equipa de Licínio Ribeiros, que desde os seus 14 anos sempre acompanhou a dupla, ajudando-a no dia-a-dia na gestão e condução da colónia. Em termos desportivos, a colónia está a funcionar em sociedade - Germano & Ribeiros (Rogério, João e Licínio - tripla de sucesso), sendo trabalho do acompanhamento dos pombos é repartido durante todo o ano.

O êxito nas Campanhas Desportivas tem sido constante. O nosso nome aparece a diversos anos em lugares cimeiros, com diversos títulos, sendo que o ano de 2008 teve um sabor especial porque ganharam quase tudo no Grupo Columbófilo Guadiana e tudo na Sociedade columbófila Hortense.

OS POMBAIS

O pombal principal, onde estão instalados os pombos voadores, dispõe de quatro compartimentos. Um esta equipado com baterias de 30 ninhos, sendo que os ninhos da fila mais baixa normalmente estão vazios, o que dá para 20 pombos voadores. Durante a competição, os ninhos estão fechados e os pombos mantêm-se no patim.

Um compartimento está reservado às fêmeas viúvas em poleiros, os outros estão destinados aos borrachos/yearlings.

O pombal está virado a nascente, a base está acima do solo cerca de um metro e estão aplicados estrados em aço para que os pombos não tomem contacto com as fezes. É um pombal simples, mas bastante funcional.

Existem mais três pombais, para reprodutores, criadores e borrachos.

 

DO FIM DA CAMPANHA ATÉ DEZEMBRO

"No fim da Campanha acasalamos os pombos e tiramos alguns filhos dos voadores. Ao todo tiramos cerca de 150 borrachos durante o ano. Normalmente ficamos com apenas 75 borrachos por ano, já que a nossa selecção é bastante rigorosa.

Neste período, que consideramos muito importante, distribuímos suplementos, óleos, levedura de cerveja, chá, essencialmente produtos naturais.

Os pombos adultos saem pouco do pombal, ao contrário dos borrachos que saem todos os dias. Em Dezembro começamos a soltar os adultos para vôos à volta do pombal. Os borrachos começam a voar em linha em Novembro a cerca de 10 Kms para consolidarem o sentido de orientação, mas param em Dezembro. Em Fevereiro fazem os treinos da colectividade até que começam as provas da Associação.

MÉTODOS

Voamos no sistema de machos e fêmeas separados. À chegada encontram os ninhos abertos. Ao fim-de-semana saem todos do pombal, os que não vão a concurso seguem a treino para desgastarem o que comeram durante a semana. Não querem ter pombos pesados e gordos no pombal.

Para nós, há três factores essenciais para se obterem bons resultados em columbofilia, nomeadamente:

·        A qualidade dos pombos;

·        A saúde dos pombos;

·        A sua alimentação.

Costumanos começar com alimentação leve no princípio da semana e conforme o tipo de concurso, a sua prevista dificuldade, calor, chuva ou vento de bico, a alimentação é diferente, não tenho sistema fixo. Normalmente para o fim da semana os pombos são alimentados com uma alimentação mais “grossa”.

No Fundo, nos concursos mais duros, adicionomos milho ou damos mais amendoím.

Não somos apologistas de vôos intensos durante a semana. Os nossos pombos voam entre os 25 e os 40 minutos. Se o concurso que se segue fôr de Velocidade ou Meio-Fundo, o vôo não ultrapassa os 30, 35 minutos.

Como preparação para concursos de Fundo, nos últimos dias voam 40 a 45 minutos, de manhã e à tarde, tanto machos como fêmeas.

À chegada encontram os ninhos abertos e machos e fêmeas ficam juntos uma hora ou duas no regresso de provas de Velocidade e Meio-Fundo, no Fundo ficam geralmente até ao dia seguinte".

O SEGREDO DOS ÊXITOS

"O segredo, para mim, são os pombos, a sua qualidade resultante da sua indomável vontade de chegar ao pombal após serem soltos”. – Rogério Germano

ACOMPANHAMENTO SANITÁRIO

Evitamos dar antibióticos. Como a Associação Distrital tem contrato de assistência com um Veterinário, aproveitamos essa disponibilidade e beneficiamos do seu apoio e aconselhamento. 

OS PRINCIPAIS POMBOS

O Casal Nº 1 - Casal Belga - é constituído por um macho do Lionel Debusschere e uma fêmea de Josef Marie Colson. Estes pombos foram adquiridos num leilão realizado em Tavira no ano de 2003, pela Associação Columbófila de Faro.

O Casal Nº 2 - o macho é um Janssen Arrendoink - via Manuel Ferreira e a Fêmea "Chantilly" - via Vítor Picanço

80 % DA COLÓNIA SÃO NETOS DO CASAL BASE, O FAMOSO CASAL BELGA

 

          

      O Casal Nº 1 - Casal Belga - é constituído por um macho do Lionel Debusschere e uma fêmea de Jose Marie Colson.

 

Macho do casal base nº 2

 

Femea do casal base nº 2

O Casal Nº 2 - Casal Chantilly- é constituído por um macho importado da Holanda (Janssen Brothers pigeons from Arendonk) e uma fêmea neta do famoso Chantilly do Vitor Picanço (Janssen Arendonk)