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Programa de trabalho apresentado á Assembleia do Distrito pela lista B 18/01/2018

 

 ( entendemos e os estatutos são bem claros as listas devem apresentar um programa de trabalho mesmo breve que seja  para que os columbófilos saibam o que os menbros da lista que se candidatam, o que se propõem a fazer, dentro das regras da democracia. Isto era o que entendíamos, parece que a realidade é que o programa não interessa e nós antiquados perdemos tempo espaço e ideias a escrevê-lo e  a elaborá-lo ) . Será que alguém dos que vão votar o vai ler ? 

Programa para quê ? basta os carros circularem e soltarem os pombos ......

 

PROGRAMA DA LISTA CANDIDATA ÁS ELEIÇÕES PARA OS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO COLUMBÓFILA DO DISTRITO DE ÉVORA

QUADRIÉNIO 2017/2021

 

 

Entendemos que hoje, finais de Dezembro, de 2017 tudo começa a ser tarde para a Columbofilia do Distrito. Mais uma vez todos nós columbófilos somos culpados porque não diligenciámos ou criámos condições para o aparecimento de uma lista muito mais cedo. Tudo seria diferente mas não vale agora a pena falar sobre algo que já passou e da qual nada poderemos tirar para o futuro. (só a aprendizagem que não devemos repetir)

Todos sabemos que a elaboração de uma lista é agora á luz dos novos estatutos, algo que baralha qualquer boa vontade de qualquer interveniente num processo de construção da mesma. Os estatutos foram aprovados em 2011 e não tivemos a clarividência para ver que em termos de cargos directivos eram assustadores para se concretizarem, eram desmotivadores para quem quisesse lançar-se uma tentativa desta natureza.

A própria Federação viu isso e já os alterou. Outras associações retiraram o Conselho de Standard porque é uma aberração o modo de formação do mesmo.

Dizem os estatutos que os membros deste Conselho devem ser preferencialmente , juízes no activo. Quantos juízes temos nós no activo e que possam e queiram participar neste cargo?

Nas eleições de 2012 os corpos sociais que agora vão terminar este mandato serviram-se de columbófilos que nem eram juízes para ultrapassar o problema. Nós agora preferimos não apresentar nenhum elemento, analisar com os dois ou três juízes em actividade se querem participar de livre vontade e far-se-á uma eleição única para este cargo porque os estatutos dão essa abertura.

A grande questão é se os estatutos não forem alterados e, terão de o ser, estes 2/3 columbófilos estão eternamente em cargos sociais o que torna a sua função um suplício, além de que os mentores da lista podem não querer trabalhar com esses columbófilos ou vive versa. A nível dos suplentes também não respeitamos o articulado dos estatutos porque temos vogais em todos os órgãos. Nas eleições de 2012 os corpos sociais foram também eleitos sem suplentes no Conselho Desportivo.

 

Há em suma uma necessidade urgente de alterar os presentes estatutos e principalmente na matéria respeitante aos cargos directivos. Esta ideia já hoje está assente na Federação e quase todas as Associações sentem o mesmo. A lei de bases do sistema desportivo em 2010/11 alargou esses quadros e a própria Federação teve receio de ao reduzir que estivesse contra a mesma lei. Por outro lado é caricato á luz do código do procedimento administrativo o desempenho de um cargo sem ter condições efectivas para o realizar ( Conselho de Standard), ou não ser de livre vontade do próprio o desempenho dessa tarefa.

 

Um programa para quatro anos….

 

Funcionamento

O regime de funcionamento dos diferentes órgãos será aquele que os Estatutos e regulamentos estipulam quer no que diz respeito às respectivas competências quer no que concerne às suas responsabilidades.

A própria lista tenta reunir um grupo de pessoas com alguma experiencia associativa com outras mais jovens para fazer um equilíbrio geracional. Por outro lado tentámos trazer columbófilos que nunca tinham estado nestes cargos. É na nossa óptica o reunir de diversas sensibilidades para tentarmos em conjunto defender o distrito, a Associação, e, em suma os columbófilos.

Os membros da lista apresentada têm experiencia suficiente do desempenho de cargos Associativos para reconhecerem que nestas matérias, como na vida geral, não é possível agradar a todos, mas consideramos que é possível fazer com que a maioria se sinta satisfeita e que essa maioria não seja sempre constituída pelos mesmos.

Além disso será dada continuidade à prática de submeter á Assembleia-geral todos os assuntos que tradicionalmente tem requerido a sua aprovação, para alem daquilo que os estatutos exigem

A campanha de 2018 aproxima-se a passos largos. Toda a sua estrutura está aprovada como tal temos aqui a tarefa mais facilitada. Em condições de prazos eleitorais talvez tenham de ser os actuais corpos directivos a iniciar a campanha principalmente a nível de treinos

Nos próximos anos pensamos gerir a Associação com o mesmo rigor financeiro que tem acontecido nos últimos anos. ( sobre este aspecto temos uma vasta experiência e não aceitamos lições de ninguém)

 

Tudo aquilo que nos pareça que possa trazer divisões, perda de columbófilos, afastamento de outros, não pensamos levar a efeito até porque seria contraproducente para todos nós. A nível dos transportes não pensamos em qualquer alteração apesar de irmos abordar todas estas questões numa reunião com os motoristas.

Temos a ideia dominante que os carros foram comprados pelas Associações com o dinheiro dos columbófilos como tal têm de servir para o transporte dos seus pombos. É natural e sempre houve um caso ou outro de concentração mas, não defendemos o alargar deste método porque se isso acontecesse os carros deixavam de servir para os columbófilos e perdiam-se mais alguns praticantes.

Nesta matéria pensamos que terá de existir um director dedicado a gerir as questões relativas ao aparcamento dos carros, manutenção e uso e que a sua operacionalidade e longevidade não seja comprometida escusadamente nem motive gastos evitáveis.

Em termos desportivos pensamos implementar algumas alterações desde que as mesmas passem em Assembleia Geral. Os concursos de meio fundo á sexta - feira têm de ser melhor ponderados para que os carros cheguem e permitam aos pombos descansar uma ou duas horas. A única solução será encestarmos um pouco mais cedo ou encurtar a distância a percorrer.

A nível desportivo iremos tentar criar melhores equilíbrios nas entradas dos pombos no distrito. Todos sabemos que os ventos na maior parte das vezes são o factor condicionante e mandam muito mais que nós simples serem humanos

Se continuarmos com 12 provas de velocidade e meio fundo entendemos que numa primeira fase devem ser 6 da linha de Siruela / Ciudad Real e os outros 6 na linha de Navalmoral / Madrid. Não descartamos também pensar em dois ou três concursos no território português apesar de sabermos da dificuldade de conciliação com o calendário de Espanha. Mas não tenhamos ilusões, há hoje um grande grupo de columbófilos á espera desta decisão.

A nível do fundo entendemos que a realização de seis concursos pressupõe a efectivação de 3 na linha de Valência e outros 3 na linha de Calatayud / Saragoça.

Todas estas medidas terão para ser aplicadas tem de ser bem pensadas, melhor analisadas e depois aprovadas em Assembleia Geral mas se fosse para nada fazermos e manter apenas o que está não vínhamos para cá.

 

Toda esta sequência de alterações terá sempre de ser feito em colaboração com as  colectividades e principalmente pensando no Distrito e só em segundo lugar na Colectividade em si. Todas têm de ter o mesmo tratamento e todas são imprescindíveis se quisermos ter uma columbofilia melhor.

A página da NET terá um director dedicado e será usada para que a informação esteja o mais possível completa, actualizada e disponível em tempo útil às colectividades, columbófilos e público em geral.

Na área orçamental e até à aprovação de um novo orçamento será seguido o plano orçamental executado em 2017.

 

O que esperamos de todos. Diálogo, abertura de espírito e acima de tudo sempre em primeiro lugar a Associação.