João Paulo Vieira de Brito

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O Meu Curto Historial

 

Apesar do meu número de Licença Federativa ser muito antigo, não significa que esteja há muitos anos ligado à Columbofilia.  Apesar da minha paixão por pombos existir desde miúdo, a minha primeira aparição na modalidade surgiu em 1985, pela altura da criação da Secção Columbófila dos Estrelas de Figueiredo, tendo feito parte dos seus Corpos Sociais, desde essa data até ao ano de 1988, período no qual também participei nas respectivas provas, com pouco pombos, cerca de quarenta voadores (machos e fêmeas), mas com muitas dificuldades, uma vez, que estudava, a minha família era de poucos recursos económicos, e como tal, dependia de terceiros para a sustentabilidade deste meu hoby. Recordo, que muitas vezes para alimentar os pombos, tinha que me socorrer às escondidas, do milho que a minha falecida mãe dava às galinhas.

            Em Agosto de 1988, foi chamado para cumprimento do serviço militar, e como não tinha ninguém que me olhasse pelos pombos e os recursos económicos eram muito poucos, vi-me obrigado a abandonar a prática da columbofilia, e consequente afastamento total, nunca mais tendo assistido a qualquer encestamento ou a chagada de pombos até ao ano de 2004.

            No inicio da campanha de 2004, levado ao engano por um amigo, que nem é columbófilo, vi-me a assistir a uma chegada de pombos de um concurso de velocidade, na casa de um amigo nosso. Ao ver o espectaculo que aqueles maravilhosos animais deram á chegada, comecei a sentir uma adrenalina tão grande no meu corpo, de tal forma, que o “bichinho” que tinha dentro de mim adormecido deu um sinal de querer acordar, e antes que ele acordasse abandonei o local e pedi aos meus amigos para nunca mais me convidarem a assistir a nenhuma chegada. Umas semanas mais tarde e após novo engano do meu amigo, argumentando que íamos somente lanchar a casa do nosso amigo columbófilo, enquanto lanchávamos voltei a ser confrontado com uma nova chegada, desta vez de um concurso de Fundo. Confrontado com a situação tentei abandonar o lanche, mas após muita insistência para fazermos companhia ao nosso amigo, uma vez, que normalmente nos concursos de fundo os pombos vêm muito espaçados, acabei por ficar cerca de mais duas horas.

            A partir daí comecei a assistir regularmente às chegadas, ao ponto de na segunda metade das provas não ter faltado a nenhuma, querendo com isto dizer que o “diabinho” do “bichinho” já estava acordado.

            Incentivado por esse meu Amigo Columbófilo “José Carlos”, e com a grande ajuda dele e do “Outro” meu amigo, em Julho de 2004, começo a construir o meu primeiro pombal, tendo o mesmo sido terminado em meados de Agosto. Nesse Período com os conhecimentos que o meu amigo José Carlos tinha e tem, começo a travar conhecimento com vários columbófilos, alguns dos quais meus conhecidos da altura da minha curta passagem pela columbofilia nos anos 80. Fruto desses contactos no fim do mês de Setembro de 2004, tinha no meu pombal cerca de 132 borrachos, todos oferecidos, sendo que a maioria deles foram oferecidos pelo meu Grande Amigo “José Carlos”.

 

 

E FOI DESTA FORMA QUE VOLTEI À COLUMBOFILIA

 

            Aproveito para agradecer a todos os columbófilos amigos, que me ajudaram e me têm ajudado a criar a minha colónia, tais como: Adelino Gonçalves, Abel Lopes, João Veloso, Arsénio Fernandes, Adelino Rodrigues, Henrique (Póvoa de Lanhoso), José Rodrigues (S. Cosme), Joaquim Fernandes (Policia), não podendo deixar de destacar o meu Grande Amigo José Carlos e o Sr. Joel Vieira que me tem apoiado e ensinado quase tudo do pouco que sei da columbofilia, esperando que me continue a ajudar e a ensinar ainda mais.

 

            A todos vós e aos outros que por ventura me tenha esquecido, o meu MUITO OBRIGADO.