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José Francisco Palma Lampreia, natural de Beja desde 4 Julho de 1972, residi até aos 28 anos em Cabeça Gorda aldeia do concelho Beja, a 12 km da sede de concelho.

Actualmente tenho residência em Beja.

Na minha família sempre existiram muitos animais de estimação, entre eles, os pombos domésticos e desde criança que tenho interesse e gosto por estas aves, recordo que muitas vezes tentava apanhar pombos correio que entravam no pombal lá de casa. Tinha um grande entusiasmo e curiosidade por pombos com anilha.

Como na Aldeia havia alguns columbófilos, o entusiasmo por este desporto foi aumentando, construí o meu primeiro pombal em madeira, e pedi ovos e borrachos para criar pombos correio. Entretanto a colectividade columbófila fechou devido à desistência dos sócios.

 As primeiras anilhas que obtive foram oferecidas pelo meu tio António Cantinho, eram azuis do ano de 1985, foi uma grande alegria quando ele apontou para o móvel onde estas estavam. Quando recordo esse momento ainda as vejo em cima do móvel da sala. Mais tarde construí um pombal em alvenaria em primeiro andar o qual foi derrubado pelo tufão que passou em Cabeça Gorda no ano de 1987, desapareceram e morreram muitos pombos. Passado algum tempo reconstruí o pombal.

Na aldeia tinha vários amigos que também tinham pombos correio (Luís Brito, José Ribeiro, Luís Ribeiro, Fernando Candeias e o António Cristóvão) então quando um dos nossos pais fazia uma viagem aproveitava-mos para enviar os pombos para que fossem soltos a alguns kms de distância. Cada um enviava 3 ou 4, para garantir a chegada do pombo tínhamos de leva-lo a um lugar combinado que fosse equidistante a todos, era uma correria pelas ruas com o pombo na mão. Em 1992 a Colectividade Columbófila de Cabeça Gorda foi reactivada e começaram a competir o Luís Brito, António Plácido, António Cristóvão, António Assunção, Francisco Rebelo, Manuel Gomes, Vítor Jacob, António Rosa, Edmundo Vargas, Carlos Rodrigues, Manuel Prazeres, Manuel Cláudio, Francisco Pardal, António Miguel, o mestre Rui, José Pereira, Luís Inácio, Nelson Plácido, José Martins e Manuel Gonçalves, Manuel Picado e Rui Picado. Mais tarde o Joel, o Filipe Martins, Pedrinho, o Tomás Lampreia e o Manuel Rosa. Em 1993 comecei a formar a equipe para entrar na competição no ano seguinte (1994). Uma Sexta-feira fui ao pombal para tratar dos pombos (eram 19) a porta estava encostada e o pombal estava vazio, nem um. Comecei por olhar para o céu, pensava que estavam a voar, esperei durante horas e nada. Foram roubados. Passadas muitas semanas entraram dois no pombal sem anilhas e atados por uma linha, um ao outro, como entraram cada um por o seu buraco da baia ficaram pendurados. Voltei a formar uma outra equipe e comecei a competir no ano 1995, no ano 1999 por motivos pessoais e profissionais terminei esta actividade desportiva.

Sem pombos fiquei com mais tempo disponível e conclui a Licenciatura em Engenharia Agro-Pecuária/Ramo Regadio.

Mas o gosto pela modalidade continuou, e no ano 2005 surgiu a hipótese de voltar a competir, construí pombal a 2 km de Beja e formei a equipe de atletas. Em 2006 participei só com borrachos a encestar na Colectividade Columbófila de Cabeça Gorda, e á doublagem na Colectividade Columbófila Zona Azul (Beja).

Como em tudo na vida, sempre tentei melhorar dia após dia. Nunca estou totalmente satisfeito com os resultados obtidos neste desporto, por isso tento informar me sobre pormenores que fazem a diferença. Tenho adquirido pombos, no sentido de conseguir atletas melhores do que aqueles que já tenho. A prioridade das aquisições têm sido pombos de excelentes origens, em que vários familiares se tenham destacado na nossa região, com estas condições climatéricas, e que os resultados tenham sido uma certeza.

 Sempre estive disponível para ajudar a columbofilia de uma forma ou de outra. Desde 2006 que sou Vice-Presidente da Colectividade Columbófila de Cabeça Gorda. Nos finais do ano de 2008 um grupo de columbófilos representantes de algumas colectividades do Distrito de Beja, vieram até mim na tentativa de me sensibilizarem para crise directiva que se fazia sentir na Associação Columbófila do Distrito de Beja. No ultimo ano liderada por uma comissão administrativa. Nas primeiras abordagens que me fizeram renunciei a este cargo, por achar que não tinha tempo disponível para tal. Perante tal insistência, conclui que era o momento certo para ajudar a columbofilia do meu Distrito, falei com algumas pessoas que se disponibilizaram a dar o seu contributo, e estamos a gerir a Associação, o melhor possível. 

Sempre pesquisei e li e reli artigos sobre esta modalidade, tentando melhorar tanto a nivel teorico como prático. Por isso dediquei também algum tempo á classe standard e em Janeiro de 2010 fiz exame teorico e prático de Standart, e passei a fazer parte do quadro de Juizes Distritais.

 

Espero que todos os columbófilos explorem este desporto familiar, para passar bons fins de semana em convívio com a família e amigos.