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A Raça Van der Wegen 12/11/2007

 

A Raça Van der Wegen

 

O nome desta raça já o vi como Van de Wegen e Van der Wegen, mas como o que eu utilizei, Van der Wegen será o escolhido para o meu artigo. Esta raça de pombos de competição de grandes distâncias, florescidas na árvore genealógica da dinastia Jan Aarden e sem dúvida nenhuma é uma das mais importantes famílias da Columbofilia. Uma verdade confirmada pelos numerosos êxitos do fundador e seus filhos, bem como de muitos columbófilos mundiais que tiveram êxitos com estes pombos.

Realmente é possível que possa ser o início de uma nova dinastia neste desporto, no século actual. A raça tem as suas origens na cidade de Steenbergen, a qual é a origem de muitas raças e famílias de destaque, tal como Jan Aarden, Ligtenberg e Van Agatmaal entre outros. Obviamente deve haver algo no ar desta vila Holandesa que produziu semelhantes gigantes e estupendos columbófilos.

 Janus Van der Wegen que colocou as primeiras pedras da raça foi a primeira escola e em todos os conceitos um columbófilo nato. A raça foi desenvolvida por pombos que voaram o duro calendário Holandês de Bergerac, Dax, St. Vicent, Barcelona. Efectivamente muitos comentadores afirmam que a raça foi a melhor na Holanda durante os últimos 50 anos do século XX e os primeiros 5 anos do novo milénio.

No início de 1950 Janus Van der Wegen obtém pombos de Jan Aarden, ainda que um dos seus mais famosos, foi das linhas de Tontje Ligtenberg. Este foi um macho pedrado, conhecido como “Oude Doffertje” e que também foi o fundador da linha e um dos mais famosos nomes na história da columbofilia mundial.

Pela parte de Jan Aareden e pela parte de sangue Delbar, era o irmão do famoso “10” de Tontje Ligtenberg. Como Reprodutor o “Oude Doffertje” não foi segundo, sendo o Pai, entre outros, do famoso “Lamme” que se classificou 7º, 10º e 11º no Nacional de Dax, 6º Nacional de St. Vicent. O “Lamme” criou o 1º Nacional de Barcelona e 2º Nacional de Dax. Um filho do “Oude Doffertje”, conhecido como o “152” ganhou 14 prémios Nacionais e dois netos ganharam os primeiros nacionais de St. Vicent e Bergerac.

Outros reprodutores a raça incluem a fêmea Dax, a 1ª Fêmea, a fêmea Barcelona, a fêmea Gruiters, o 83, o Oude Knollekop, entre outros. Os Van der Wegen são uma excelente família para cruzar. Willejers, por exemplo, em 1983 foi 1º Internacional de Barcelona com um cruzamento desta raça com Albert Simons, o mesmo fez Crommentuy que ganhou 1º Nacional de St. Vicent e Pau. Há muitos mais exemplos, portanto foi um dia de sorte quando um filho de Van der Wegen, chamado Antón comprou dois ovos a Tontje Ligtenberg, que nas suas próprias palavras lembrou a ocasião: “ em 58 Antón Van der Wegen ter comigo e comprou dois ovos da 3ª postura. Destes nasceram dois machos. Ele mostrou-me estes pombos com 6 semanas, os quais raiavam qualidade. Penso que ele perdeu um dos borrachos à volta do pombal, enquanto o outro tornou-se no famoso “Oude Doffertje”. Era um irmão directo do meu “10”, um campeão seguro.

Pouco fez Tontje ou Antón para se aperceberem que o destino o seja lá o que for lhes colocou na posse de pombos de grande qualidade, os quais ainda são líderes no mundo dos pombos

 

 

© Liam O Comain

 

(Traduzido para Português por Rui Vilalva)