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O Sistema de Viuvez Total de Jos Thoné 06/08/2008

 

 O Sistema de Viuvez Total de Jos Thoné

 

 

Na parte de trás do pombal dos viúvos há um pombal para as fêmeas. Jos pode facilmente juntar machos e fêmeas com a ajuda de uma porta de correr instalada no fundo da parede de separação. Quando ele quer dar ao bando o seu voo livre, actua mudando para um sistema especial. Ao princípio pode pensar que deve ser muito complicado, mas depois com a prática verá que é muito simples. Por meio de um corredor comum, Jos solta as fêmeas para um voo livre diário. Enquanto as fêmeas voam pelas redondezas, os viúvos são passados para o pombal das fêmeas através da mencionada porta de correr. Após o treino diário, as fêmeas entram no pombal onde inicialmente se encontravam os machos, equipado com ninhos. Quando todas as fêmeas se encontram dentro do pombal, os viúvos são soltos. Através da porta de correr, as fêmeas voltam de novo ao seu pombal de origem. Logo que terminem o treino, os viúvos podem voltar ao seu pombal de origem.

Quando os pombos regressam das provas, normalmente um dos elementos do casal chega primeiro. Se for o macho, mesmo que a sua fêmea não tenha chegado ele coloca outra fêmea a disputar o seu ninho. Logo que chegue a sua verdadeira fêmea, a outra é retirada por Jos. Se for a fêmea a chegar primeiro e não encontrar o seu par, também é colocada com um outro macho pelo curto período de tempo. Jos joga o sistema da viuvez com 4 equipas diferentes. 16 Casais de pombos adultos que apenas voam meia distância, são acasalados em princípios de Dezembro. Criam dois borrachos e são separados mais tarde, voltando a ser acasalados a meados de Março, por um período de 5 dias. Uma segunda equipa é formada por 16 casais de Yearlings que são treinados para meia distância. São acasalados a meados de Janeiro e criam dois borrachos também, a partir daqui começa a sua viuvez. A meados de Março os 16 casais de longa distância são acasalados. Depois de reproduzirem, também começa a sua viuvez. Outros 16 casais são guardados para extrema longa distância, os quais são acasalados a meados de Janeiro, criando 10 dias. Voltam a ser acasaldos a meados de Abril., começando a viuvez após 5 dias de criação.

Finalmente há uma equipa de 16 casais de borrachos tardios, nascidos no último verão, que são enviados como youngsters a Perpiñan.

Algumas vezes, cerca de 20 de Abril, machos e fêmeas ambos mantidos em viuvez total, participam num voo com cerca de 140 km. Uma semana depois tem lugar a primeira solta de meia distância. Os machos são excluídos de alguns voos de forma a estarem tão sãos como uma mação para “o grande trabalho”.

Há cerca de um ano a esta parte fez-se um grande alvoroço sobre as fêmeas que ultrapassam os machos em muitos casos. É por isto que os organizadores das provas nacionais estão a pensar abolir as tão chamadas “duplicidades” para fêmeas. Jos não entende o protesto e pensa o seguinte: “Podemos actuar sobre a assunção de que fêmeas e machos são iguais em provas sem a opinião imediata de práticas proibidas.”

No entanto, com o mesmo programa para ambos, as fêmeas podem ir ao cesto todas as semas, mas os machos não. Mas não é parte natural dos animais? Os machos são entusiastas das brigas com outros machos, a toda a hora e em qualquer parte. Durante a sua permanência no cesto estão permanentemente a combater. São menos resistentes ao stress e portanto voltam a casa muito mais exaustos. Como tal eles necessitam de um maior período de descanso que as suas companheiras fêmeas, que realizam as coisas de forma mais tranquila.

 

 

© H&Q Lofts

(Traduzido para Português por Rui Vilalva)